tag:blogger.com,1999:blog-89400514944849733162024-03-13T20:06:09.524-07:00Família Elo de PazA Família na visão do evangelhoA Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comBlogger153125tag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-71396506316908194012012-12-28T09:22:00.000-08:002012-12-28T09:22:06.772-08:00Penas Futuras<br />
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O Espiritismo não se apoia numa teoria preconcebida para apresentar o seu "código penal da vida futura". As leis que compõem esse código não são frutos da imaginação e nem de imposições dogmáticas, mas sim, relatos de espíritos desencarnados, manifestados através de médiuns, em diferentes partes do planeta. Esses espíritos relataram suas aflições e alegrias decorrentes de suas vidas terrenas. Compiladas, essas manifestações geraram um "código penal da vida futura". Essas leis podem ser resumidas em:</div>
<span style="text-align: start;"></span><ol style="text-align: start;">
<li style="text-align: justify;">A Alma ou Espírito sofre na vida espiritual as conseqüências de todas as imperfeições de que não se libertou durante a vida corpórea. Seu estado feliz ou infeliz é inerente ao grau de sua depuração ou das suas imperfeições.</li>
<li style="text-align: justify;">A felicidade perfeita é inerente à perfeição, quer dizer a purificação do Espírito. Toda imperfeição é ao mesmo tempo uma causa de sofrimento e de privação de ventura, da mesma maneira que toda qualidade adquirida é uma causa de ventura e de atenuação dos sofrimentos.</li>
<li style="text-align: justify;">Não há uma só imperfeição da alma que não acarrete conseqüências desagradáveis, inevitáveis, e não há uma só qualidade boa que não seja fonte de ventura. A soma das penas é assim proporcional à soma das imperfeições, como a dos gozos é proporcional à soma das boas qualidades.</li>
<li style="text-align: justify;">Em virtude da lei de progresso, tendo cada alma a possibilidade de conquistar o bem que lhe falta e libertar-se do que possui de mal, segundo os seus esforços e a sua vontade, resulta que o futuro está aberto para qualquer criatura. Deus não repudia nenhum dos seus filhos. Ele os recebe em seu seio à medida que eles atingem a perfeição, ficando assim a cada um o mérito das suas obras.</li>
<li style="text-align: justify;">O sofrimento sendo inerente à imperfeição, como a felicidade é inerente à perfeição, a alma leva em si mesma o seu próprio castigo onde quer que se encontre. Não há pois , necessidade de um lugar circunscrito para ela. O inferno está assim por toda a parte, onde quer que existam almas sofredoras, como o céu esta por toda a parte, onde quer que as almas estejam felizes.</li>
<li style="text-align: justify;">O bem e o mal que praticamos são resultados das boas e das más qualidades que possuímos. Não fazer o bem que se pode fazer é uma prova de imperfeição. Se toda imperfeição é fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer não só por todo o mal que tenha feito, mas também por todo bem que podia fazer e que não fez durante a sua vida terrena.</li>
<li style="text-align: justify;">O Espírito sofre segundo o que fez sofrer, de maneira que sua atenção estando incessantemente voltada para as conseqüências desse mal, ele compreende melhor os inconvenientes, do seu procedimento e é levado a se corrigir.</li>
<li style="text-align: justify;">A justiça de Deus sendo infinita, todo o mal e todo o bem são rigorosamente levados em conta. Se não há uma única ação má , um só pensamento que não tenha conseqüências fatais, também não há uma única ação boa, um só bom movimento da alma, numa palavra, o mais ligeiro mérito que fique perdido. E isso, mesmo entre os mais perversos, porque representam um começo de progresso.</li>
<li style="text-align: justify;">Toda falta que se comete, todo mal praticado é uma dívida contraída e que tem que ser paga. Se não for nesta existência, será na próxima ou nas seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquilo que se paga na existência presente não será cobrado na seguinte.</li>
<li style="text-align: justify;">O Espírito sofre de acordo com as suas imperfeições, seja no mundo espiritual, seja no corporal. Todas as misérias, todas as dificuldades que ele enfrenta na vida corpórea são as conseqüências de suas próprias imperfeições, as expiações de faltas cometidas nesta mesma existência ou nas existências anteriores. Pela natureza dos sofrimentos e das dificuldades que ele enfrenta na vida corpórea, podemos julgar a natureza das faltas cometidas numa existência anterior e quais as imperfeições que as causaram.</li>
<li style="text-align: justify;">A expiação varia segundo a natureza e a gravidade da falta. A mesma falta pode assim provocar expiações diferentes, segundo as circunstâncias atenuantes ou agravantes nas quais ela foi cometida.</li>
<li style="text-align: justify;">Não há, no tocante à natureza e a duração do castigo, nenhuma regra absoluta e uniforme. A única lei geral é a que toda falta recebe uma punição e toda a boa ação tem a sua recompensa segundo o seu valor.</li>
<li style="text-align: justify;">A duração do castigo está subordinada ao melhoramento do Espírito culpado. Nenhuma condenação é pronunciada conta ele por tempo determinado. O que as leis que regem o universo exige para o fim dos sofrimentos é uma melhora verdadeira, efetiva com um retorno sincero ao bem. O Espírito é sempre o árbitro do seu próprio destino. Pode prolongar os seus sofrimentos pelo seu endurecimento no mal e abrandá-los e até mesmo abreviá-los pelos seus esforços em praticar o bem.</li>
<li style="text-align: justify;">A duração do castigo estando subordinada ao melhoramento do Espírito, disso resulta que o culpado que não se melhorasse continuaria sofrendo sempre, e que para ele a pena seria eterna.</li>
<li style="text-align: justify;">Uma condição que inerente à inferioridade dos Espíritos é a de não ver o fim de sua situação e acreditar que sofrem para sempre. Isso faz que para eles o castigo pareça eterno.</li>
<li style="text-align: justify;">O arrependimento é o primeiro passo para o melhoramento. Mas ele apenas não basta, sendo necessárias ainda a expiação e a reparação. Arrependimento, expiação e reparação são as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e as suas conseqüências. O arrependimento suaviza as dores da expiação, porque desperta esperança e prepara a reabilitação, mas somente a reparação pode anular o efeito ao destruir a causa. O perdão seria uma graça e uma anulação da falta.</li>
<li style="text-align: justify;">O arrependimento pode ocorrer em qualquer lugar e tempo. Se ele for tardio, o culpado sofre por mais tempo. A expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que são a conseqüência da falta cometida, seja desde a vida presente ou seja após a morte, na vida espiritual, ou ainda numa nova existência corpórea, até que os traços da falta tenham desaparecido. A reparação consiste em praticar o bem para aquele mesmo a quem se fez o mal. Aquele que não repara os seus erros nesta vida, por fraqueza ou má vontade, tornará a encontrar-se , numa outra existência, com as mesmas pessoas que ofendeu, e em condições escolhidas por ele mesmo para poder provar-lhes o seu devotamento, fazendo-lhes tanto bem quanto o mal que havia feito. É dessa maneira que o Espírito progride, tornando proveitoso seu passado.</li>
<li style="text-align: justify;">Os Espíritos imperfeitos são afastados dos mundos felizes porque perturbariam a sua harmonia. Permanecem nos mundos inferiores onde expiam as suas faltas pelas tribulações da vida e se libertam das suas imperfeições, até merecerem encarnar-se em mundos moral e fisicamente mais adiantados. Se podemos conceber um lugar de castigo determinado é precisamente nos mundos de expiação , pois é ao redor desses mundos que multiplicam-se os Espíritos imperfeitos desencarnados, esperando uma nova existência que permitindo-lhes a reparação do mal que fizeram, os ajudará a progredir.</li>
<li style="text-align: justify;">Como o Espírito conserva sempre o seu livre arbítrio, melhora às vezes de maneira lenta e sua obstinação no mal é bastante tenaz. Pode persistir nessa situação durante anos e séculos, mas chega sempre o momento em que sua teimosia em desafiar as Leis Divinas se abate diante do sofrimento, é então , ele reconhece o poder superior que o domina. Nenhum espírito está na condição de nunca se melhorar. Se assim fosse ele estaria fatalmente destinado a uma eterna situação de inferioridade e escaparia a lei da evolução que rege providencialmente todas as criaturas.</li>
<li style="text-align: justify;">Sejam quais forem as inferioridades e a perversidade dos Espíritos, Deus jamais os abandona. Todos tem o seu espírito protetor que vela por eles, vigia as expansões de sua alma e se esforça para despertar-lhes bons pensamentos, desejos de progredir e de reparar numa nova existência o mal que tenham feito. Não obstante o guia ou protetor age na maioria das vezes de maneira oculta, sem exercer nenhuma pressão. O Espírito deve agir bem ou mal em virtude de seu livre arbítrio.</li>
<li style="text-align: justify;">Cada um só é responsável pelas suas próprias faltas. Ninguém sofre penalidades pelas faltas alheias, a menos que para isso tenha dado algum motivo, seja provocando-as pelo seu exemplo, seja deixando de impedi-las quando podia fazê-lo. É assim, por exemplo, que o suicida é sempre punido, mas aquele que , por sua dureza de coração, leva um indivíduo ao desespero e daí ao suicídio, sofre uma pena ainda maior.</li>
<li style="text-align: justify;">Embora a diversidade de punições seja infinita, existem as que são inerentes à inferioridade dos Espíritos e cujas conseqüências, salvo algumas diferenças, são mais ou menos idênticas. A punição mais comum, entre os que são sobretudo apegados à vida material e negligenciam o progresso espiritual, consiste na lentidão que com que se processa a separação da alma e do corpo, e portanto nas angústias que acompanham a morte e o despertar na outra vida, na duração das perturbações que podem então durar desde meses até anos. Entre os que, pelo contrário, tendo uma consciência pura, identificam-se durante a vida corpórea com a vida espiritual e libertam-se das coisas materiais, a separação é rápida , sem dificuldades, e o despertar aprazível, sendo a perturbação quase inexistente.</li>
<li style="text-align: justify;">Um fenômeno muito freqüente entre os Espíritos de um certo grau de inferioridade moral consiste em se acreditaram ainda vivos após a morte, e essa ilusão pode se prolongar durante anos, através dos quais eles experimental todas as necessidades, todos os tormentos e todas as perplexidades da vida.</li>
<li style="text-align: justify;">Para o criminoso, a visão incessante de suas vítimas e das circunstâncias do crime é um suplício cruel.</li>
<li style="text-align: justify;">Alguns Espíritos são mergulhados em trevas espessas. Outros são postos num isolamento absoluto, no mundo espiritual, atormentados pelo fato de não saberem qual a sua condição e o seu destino. Muitos ficam privados de verem os seus entes queridos. Todos, em geral, passam por sofrimentos cuja intensidade é relativa aos males que praticaram, às dores e necessidades que fizeram os outros sofrer, até que o arrependimento e o desejo de reparação venham trazer-lhes um abrandamento de fazê-los entrever a possibilidade de dar, por si mesmos , um fim a essa situação.</li>
<li style="text-align: justify;">É um suplício para o orgulhoso ver acima dele, gloriosos e radiantes de alegria, os que ele havia desprezado na Terra, ao mesmo tempo que ele é relegado aos últimos lugares. Para o hipócrita, ver-se trespassado pela luz que revela os seus mais secretos pensamentos, que todos podem ler, não havendo para ele nenhum meio de esconder ou se disfarçar. Para o sensual é um suplício passar por todas as tentações, todos os desejos, sem poder satisfazê-los. Para o avarento, ver o seu ouro desperdiçado e não poder retê-lo. Para o egoísta, ser abandonado por todos e sofrer tudo aquilo que os outros sofreram dele, pois ele só pensou em si durante a vida e ninguém agora pensa nele nem o lamenta após sua morte.</li>
<li style="text-align: justify;">O meio de evitar ou atenuar as conseqüências de suas faltas na vida futura é desfazer-se o mais possível de suas faltas na vida futura é desfazer-se o mais possível dos seus defeitos na vida presente, reparar aqui mesmo o mal para não ter de repará-los mais tarde e de maneira mais terrível. Quanto mais demorarmos a deixar os nossos defeitos, mais as suas conseqüências se tornarão penosas e mais rigorosas será a reparação que tivermos que fazer.</li>
<li style="text-align: justify;">A situação do Espírito, desde a sua entrada na vida espiritual, é aquela que ele mesmo se preparou durante a sua vida corporal. Mais tarde, outra encarnação lhe é concedida para expiar e reparar a anterior, passando por novas provas. Mas ele a aproveitará em maior ou menor grau, segundo o seu livre arbítrio. Se não a aproveitar, terá um trabalho de recomeçar, e cada vez em condições mais penosas.</li>
<li style="text-align: justify;">A misericórdia de Deus é sem dúvida infinita, mas não é cega. O culpado que ela perdoou não está dispensado de satisfazer a justiça, passando pelas conseqüências de suas faltas. Por misericórdia infinita é necessário entender que Deus não é inexorável, deixando sempre aberta ao culpado a porta de retorno ao bem.</li>
<li style="text-align: justify;">As penas sendo temporárias e subordinadas ao arrependimento e à reparação , que dependem da livre vontade do homem, acontece o mesmo com os castigos e os remédios que devem ajudar a curar as feridas do mal. Os Espíritos em punição não se encontram na situação dos antigos condenados às galeras, mas como os doentes no hospital. Sofrem a doença que freqüentemente decorre de suas próprias faltas e passam por meios dolorosos de cura de que necessitam, mas tem a esperança de ser curados e se curam mais rapidamente se observarem com exatidão as prescrições do médico que solicitamente vela por eles. Se eles prolongam os sofrimentos por sua própria culpa, o médico nada tem com isso.</li>
<li style="text-align: justify;">Às penas que o Espírito sofre na vida espiritual juntam-se às da vida corporal, que são a conseqüência das imperfeições dos homem , de suas paixões, do mal emprego de suas faculdades e a expiação de suas faltas presentes e passadas. É na vida corporal que o Espírito repara o mal de suas existências anteriores que põe em prática as resoluções tomadas na vida espiritual. É assim que se explicam as misérias e as dificuldades que, à primeira vista, parecem não ter razão de ser, mas na verdade são justas desde que foram determinadas no passado e servem para o nosso adiantamento.</li>
<li style="text-align: justify;">"Deus , pergunta-se, não demonstraria maior amor por suas criaturas se as criasse infalíveis e portanto isentas das vicissitudes decorrentes da imperfeição? Seria necessário para isso, que ele criasse seres perfeitos, nada tendo a conquistar, nem em conhecimentos e nem em moralidade. Os homens são imperfeitos e , como tal, sujeitos às vicissitudes mais ou menos penosas. Este é um fato que temos que aceitar. Mas inferir disso que Deus não é bom, nem justo, seria uma rebeldia. Todos tem o mesmo ponto de partida; não há nenhum que seja , na sua formação, mais bem dotado que os outros. A via da felicidade está aberta a todos , o objetivo de todos é o mesmo, as condições para atingi-lo são as mesmas para todos e a lei gravada em todas as consciências foi ensinada à todos. Deus fez da felicidade o prêmio do trabalho e não do favoritismo para que cada um tenha o seu mérito. Todos são livres para trabalhar ou nada fazer para seu adiantamento. Aquele que trabalha bastante e com rapidez é recompensado mais cedo, mas aquele que se desvia do caminho ou perde o seu tempo, retarda a sua chegada e só pode lamentar de si mesmo. O bem e o mal são facultativos e dependem da vontade de cada um. O homem por ser livre, não é fatalmente levado nem para um, nem para o outro"(O Céu e o Inferno).</li>
</ol>
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A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-20415196111042122672012-12-28T09:19:00.000-08:002012-12-28T09:19:12.116-08:00Anjos e Demônios<br />
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"Os anjos e os demônios estão presentes em todas as crenças, recebendo os mais diferentes nomes e causando os mais diferentes efeitos entre seus seguidores. Para o Espiritismo, trata-se de uma evolução espiritual. Nem os anjos nem os demônios são anteriores à humanidade, porque Deus criou todos os espíritos puros e bons e criou também uma lei de conduta voltada para o bem. Como os espíritos tem o direito de exercer o livre arbítrio, é a aproximação ou o distanciamento em relação às essas leis que determinam a condição da espiritualidade , popularmente denominada angelical ou demoníaca. Essa condição não é permanente, pois o espírito tende sempre à evolução, com maior ou menor rapidez, porém constante, porque o efeito do aprendizado é cumulativo e tem como alvo a perfeição. Essa evolução segue a escala espírita de classificação dos espíritos, na qual os espíritos imperfeitos, identificados popularmente por "demônios", estariam na terceira Ordem e os espíritos puros, ou "anjos" na Primeira Ordem."</div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-87296394516118294092012-12-28T09:17:00.002-08:002012-12-28T09:17:48.105-08:00Os Médiuns<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6_mM75ChtunK9UcTikLp9op9bHLk8te3X70p1wN4s3wwtCqAzrrv0TkwZuXX_bkeFtet5LJYamBVupcKNhw92K34g7_S60GOFiW4FR1jtXf5Zg4gScTuw89mu8Ul27MQkgzUc88CIw0jc/s1600/entro-espirita-aricanduva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Médiuns Chico Xavier" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6_mM75ChtunK9UcTikLp9op9bHLk8te3X70p1wN4s3wwtCqAzrrv0TkwZuXX_bkeFtet5LJYamBVupcKNhw92K34g7_S60GOFiW4FR1jtXf5Zg4gScTuw89mu8Ul27MQkgzUc88CIw0jc/s1600/entro-espirita-aricanduva.jpg" height="200" title="Médiuns Chico Xavier" width="164" /></a></div>
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<br /></div>
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Médiuns são todos que sentem , de alguma maneira , a presença dos espíritos, independente da intensidade e da diversidade dessas manifestações. Segundo a doutrina, essa faculdade é inerente ao ser humano e não constitui</div>
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<br /></div>
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privilégio de ninguém, pois todas as pessoas possuem mediunidade mesmo que em "estado rudimentar". Os médiuns mais desenvolvidos acabam se sobressaindo e recebem a denominação com mais freqüência, dando a falsa impressão de que são a minoria.</div>
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<br /></div>
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Os médiuns tem, na sua maioria, faculdades especiais de captação das manifestações espirituais, fazendo que eles se tornem diferentes entre si ao se expressarem. As principais variedades dessas manifestações estão relacionadas a seguir:</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns de efeitos físicos:</b> produzem fenômenos materiais como movimentação de objetos, ruídos, batidas, etc.</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns sensitivos ou impressionáveis:</b> são capazes de sentir a presença dos espíritos através de arrepios ou de uma impressão da sua presença. Ao desenvolverem essa sensibilidade, podem até identificar se o espírito é bom ou ruim.</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns audientes:</b> são capazes de ouvir as vozes dos espíritos e de conversarem com eles. A boa conversa depende de uma presença boa; um "mau" espírito pode trazer transtornos ao seu ouvinte.</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns videntes:</b> possuem a faculdade de ver os espíritos. Raramente esse tipo de mediunidade se manifesta por um longo período. Essa visão não é propiciada pelos olhos, e sim pela alma, o que torna possível a alguns cegos desenvolverem esta sensibilidade.</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns sonâmbulos:</b> são dois tipos de sonâmbulos: os sonâmbulos propriamente ditos, que antecipam seu estado de espírito ignorando a matéria, e os médiuns que servem de instrumentos, nos quais as vontades manifestadas não são as vontades dos seus próprios espíritos.</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns curadores:</b> são capazes de curar com um simples toque, uma prece, um olhar e sem qualquer medicação. É uma faculdade espontânea, não havendo necessidade do médium estar preparado por estudos de medicina ou formas de magnetização.</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns pneumatógrafos: </b>são aqueles que recebem diretamente dos espíritos mensagens por escrito. Essas mensagens podem ser frases completas, desenhos ou alguns poucos traços. Para o médium pneumatógrafo, o lápis é dispensável, o que o difere do médium escrevente. É uma mediunidade muito rara que requer oração e concentração.</div>
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<br /></div>
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<b>Médiuns escreventes:</b> são aqueles que recebem mensagens por escrito. A psicografia, mais comum, fornece uma vasta literatura e possibilita uma comunicação, entre os encarnados e os desencarnados, essencial ao estudo e formação espírita.</div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-61220805201710181402012-12-28T09:13:00.006-08:002012-12-28T09:24:17.352-08:00A Classificação dos Espíritos<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv_gz0XeRvFJfljf_1jULBLES4tlKeZ46cs0yqTQMBylRE-4kV5oiVBhThJ2zBP3560_S1sMA_LnPpq7c6EsiBLLSKdV1rLoBHgmpbNvzGhgbkBd4-eND5h64oGy3m4STLhUDfbYE2_Q0e/s1600/escala_espirita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A Classificação dos Espíritos" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv_gz0XeRvFJfljf_1jULBLES4tlKeZ46cs0yqTQMBylRE-4kV5oiVBhThJ2zBP3560_S1sMA_LnPpq7c6EsiBLLSKdV1rLoBHgmpbNvzGhgbkBd4-eND5h64oGy3m4STLhUDfbYE2_Q0e/s1600/escala_espirita.jpg" height="400" title="A Classificação dos Espíritos" width="363" /></a></div>
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<b><br /></b></div>
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<b>TERCEIRA ORDEM - Espíritos Imperfeitos</b></div>
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<br /></div>
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<i>Características gerais</i>: Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão ao mal, ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que lhes são consequentes Tem a intuição de Deus, mas não o compreendem. Não são essencialmente maus. Em alguns há mais inconsequência e malícia, do que maldade. Uns não fazem o bem, nem o mal, e por não fazerem o bem demonstram sua inferioridade. Outros, procuram a maldade, aliam sua malícia à inteligência e qualquer que seja seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos inferiores. Só podem nos dar impressões falsas e incompletas, pois o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corpórea. O seu caráter se revela pela linguagem. Observam a felicidade dos bons e isso, para eles, é um tormento incessante, porque experimentam todas as angústias que a inveja e o ciúme podem produzir. Pode-se dividi-los em cinco classes especiais:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>1. Décima Classe - Espíritos Impuros</b></div>
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<br /></div>
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São inclinados ao mal. Como espíritos, dão conselhos desleais, fomentam a discórdia, a desconfiança e se mascaram de todas as formas para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los, satisfeitos em poderem retardar o seu progresso e fazê-los sucumbir nas provas por que passam. Quando encarnados, são inclinados a todos os vícios das más paixões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>2. Nona Classe - Espíritos Levianos</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São ignorantes, maliciosos, inconsequentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se preocuparem com a verdade. Sentem prazer em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentando, induzindo maliciosamente ao erro por meio de mistificações e travessuras. Nas comunicações com os homens , sua linguagem é algumas vezes espiritual e engraçada, mas , quase sempre, sem conteúdo. Compreendem os defeitos e o ridículo humanos, exprimindo-os em tiradas mordazes e satíricas. Se usam nomes supostos, é mais por malícia do que maldade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>3. Oitava Classe - Espíritos Pseudo-Sábios</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seus conhecimentos são bastante amplos, mas creem saber mais do que realmente sabem. Sua linguagem tem um caráter sério que pode iludir sobre suas capacidades e sua iluminação interior. Em geral, porém, isso não passa de um reflexo dos preconceitos e idéias sistemáticas da vida terrena. É uma mistura de algumas verdades ao lado dos erros mais absurdos, nos quais se percebe a presunção, o orgulho, a inveja e a obstinação das quais puderam se desvincular.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. Sétima Classe - Espíritos Neutros</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não são muitos bons para fazerem o bem, nem tão maus para fazerem o mal, inclinando-se tanto para um como para o outro. Apegam-se às coisas do mundo, cujas alegrias grosseiras não têm mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5. Sexta Classe - Espíritos Batedores e Perturbadores</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses espíritos não formam, propriamente falando, uma classe distinta, podendo pertencer a todas as classes da terceira ordem. Eles manifestam, freqüentemente, a sua presença por meio de efeitos sensíveis e físicos, tais como pancadas, o movimento e o deslocamento anormal dos corpos sólidos, agitação do ar, da água e do fogo. Reconhece-se que estes fenômenos não são devidos a uma causa fortuita ou física, quando tem um caráter intencional e inteligente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>SEGUNDA ORDEM - BONS ESPÍRITOS</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Características gerais:</i> Predominância do espírito sobre a matéria e desejo de fazer o bem. Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão relacionados com o adiantamento que atingiram: uns têm a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam, mais ou menos, segundo sua categoria, os traços da existência corpórea, seja na forma de linguagem, seja nos seus hábitos onde se descobrem mesmo algumas de suas manias; de outro modo, seriam Espíritos perfeitos. Compreendem Deus e o infinito e já desfrutam da felicidade dos bons; sentem-se felizes quando fazem o bem e quando impedem o mal. Todavia, todos ainda têm provas a suportar, até que alcancem a perfeição. Como suscitam bons pensamentos e desviam os homens do caminho do mal, neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos. A esta ordem pertencem os Espíritos designados pelas crenças vulgares sob o nome de gênios bons, gênios protetores e Espíritos do bem. Nos tempos de superstições e ignorância, foram considerados divindades benfazejas. Pode-se dividi-los em quatro classes principais:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. Quinta Classe - Espíritos Benevolentes</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sua qualidade dominante é a bondade. Alegram-se em prestar serviço aos homens e protegê-los, mas seu saber é limitado. Seu progresso é mais efetivo no sentido moral do que no sentido intelectual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Quarta Classe - Espíritos Sábios</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São os que se destingem principalmente, pela extensão dos seus conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais do que com as científicas, para as quais têm mais aptidão. Não consideram a Ciência senão pelo ponto de vista de sua utilidade, e não a misturam com nenhuma das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Terceira Classe - Espíritos da Sabedoria</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caracterizam-se pelas qualidades morais de natureza mais elevada. Sem possuírem conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes possibilita um julgamento sadio sobre os homens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. Segunda Classe - Espíritos Superiores</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem, que só transpira benevolência, é sempre digna, elevada e freqüentemente sublime. Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que nos é dado a conhecer. Comunicam-se voluntariamente com os que procuram de boa fé a verdade, e cujas almas estejam bastante libertas dos laços terrenos para o compreender; mas afastam-se dos que são movidos apenas pela curiosidade, ou que , pela influência da matéria, desviam-se da prática do bem. Quando por exceção, se encarnam na Terra, é para cumprir uma missão de progresso, e então nos oferecem o tipo de perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PRIMEIRA ORDEM- ESPÍRITOS PUROS</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Características gerais:</i> Não sofrem influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. Primeira Classe - Classe Única</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Percorreram todos os graus da escala evolutiva e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Havendo atingido a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, não tem mais provas nem expiações a sofrer. "Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpo perecíveis, vivem a vida eterna, que desfrutam no seio de Deus. Gozam de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às necessidades nem às vicissitudes da vida material, mas essa felicidade não é a de uma ociosidade monótona, vivida em contemplação perpétua. São os mensageiros e os ministros de Deus , cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia universal. Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e determinam as suas missões. Assistir os homens nas suas angústias, incitá-los ao bem ou à expiação de faltas que os distanciam da felicidade suprema, é para eles uma ocupação agradável. São as vezes designados pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins. Os homens podem comunicar-se com eles, mas bem presunçoso seria o que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens." (O Livro dos Espíritos)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<h1 id="watch-headline-title" style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 19px; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; word-wrap: normal;">
<span class="long-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; cursor: pointer; font-size: 0.9em; letter-spacing: -0.05em; margin: 0px; padding: 0px;" title="Aula 05 - Classificação dos Espíritos e dos Mundos">Classificação dos Espíritos e dos Mundos</span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/aQaFxvqrbEk?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigi3vH0jPLu5vzJGlucBOBJ9eJkiGFso4aYU1Iu98XeMBQ9XpQR7sokaATofh7ZOCFVMICQtJYYU0Mdq9pDQYpauQioTEKFgAn3odPM6ltVr_LukUO8ODpKiq4qvTLcQDekYSMfkZkFoH2/s1600/escala.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A Classificação dos Espíritos" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigi3vH0jPLu5vzJGlucBOBJ9eJkiGFso4aYU1Iu98XeMBQ9XpQR7sokaATofh7ZOCFVMICQtJYYU0Mdq9pDQYpauQioTEKFgAn3odPM6ltVr_LukUO8ODpKiq4qvTLcQDekYSMfkZkFoH2/s1600/escala.gif" title="A Classificação dos Espíritos" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-80082052834933438962012-12-28T09:03:00.000-08:002012-12-28T09:03:31.255-08:00A vida e a Morte<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdP077VOrUGERJ8LrZokjvPILUYdssrS7ovoMgNHBpeR9IJwGLGwMgGKwoPezOTFFXbu1Tt9hJGEso_C-uGplngq7jF_tS5vEnlJtY5k9WKBYdti4Wc-pO4R08oFZ59dlUfvuQip_waccG/s1600/Al%C3%A9m+da+vida+abertura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Espírito Perispírito Corpo" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdP077VOrUGERJ8LrZokjvPILUYdssrS7ovoMgNHBpeR9IJwGLGwMgGKwoPezOTFFXbu1Tt9hJGEso_C-uGplngq7jF_tS5vEnlJtY5k9WKBYdti4Wc-pO4R08oFZ59dlUfvuQip_waccG/s1600/Al%C3%A9m+da+vida+abertura.jpg" height="146" title="Espírito Perispírito Corpo" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A morte, para os espíritas, é a exaustão dos órgãos, da matéria. É necessária porque com a morte a matéria se decompõe, sendo possível formar novos seres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A vida é a matéria, animada pelo princípio vital que tem como fonte o fluído universal. É ele que dá atividade à matéria inerte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A quantidade deste fluído segundo as espécies e não é sempre igual em um mesmo indivíduo. Essas diferenças permitem um intercâmbio deste fluído entre os seres humanos, possibilitando, em casos especiais, o impedimento da morte de uma pessoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao romperem-se os laços, a morte da matéria permite ao espírito recuperar a sua liberdade e sua identidade, conservada pelo perispírito, seu corpo etéreo. Fonte.: espirito.org</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Palestra </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>"A Morte na Visão Espírita - Preparação para a Libertação"</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b> com Nazareno Feitosa em Silvânia/GO, 2012.</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/_xPF3OKAq48?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>A "MORTE" NA INFÂNCIA, PORQUE?</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/hjQO0R6xp-8?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<h1 id="watch-headline-title" style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 19px; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; word-wrap: normal;">
<span class="long-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; cursor: pointer; font-size: 0.9em; letter-spacing: -0.05em; margin: 0px; padding: 0px;" title="A morte, segundo o Espiritismo - Passagem da vida material à espiritual">A morte, segundo o Espiritismo - Passagem da vida material à espiritual</span></h1>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span class="long-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; cursor: pointer; font-size: 14px; margin: 0px; padding: 0px;" title="A morte, segundo o Espiritismo - Passagem da vida material à espiritual"><b> André Ariovaldo</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="long-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; cursor: pointer; font-size: 14px; margin: 0px; padding: 0px;" title="A morte, segundo o Espiritismo - Passagem da vida material à espiritual"><b><br /></b></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/UL1qvy97Dnw?rel=0" width="420"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-35423128292991230992012-12-28T08:49:00.003-08:002012-12-28T08:49:43.441-08:00ENTREVISTA SOBRE A MORTE - DIVALDO FRANCO<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7rwp1z2QGxIW3XQxS42b2te8qTjnPXJQD1nzzUL3YXg6ZZdtXIApj6JRCSdz2E6XVgs6QkYyp5-mDXVfIZEVkYRTJJt8pZK4L8vux1xvDIyGw2hhxZxeV8lLMo1QskilQf26N9n-H7O_G/s1600/divaldo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Divaldo Franco" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7rwp1z2QGxIW3XQxS42b2te8qTjnPXJQD1nzzUL3YXg6ZZdtXIApj6JRCSdz2E6XVgs6QkYyp5-mDXVfIZEVkYRTJJt8pZK4L8vux1xvDIyGw2hhxZxeV8lLMo1QskilQf26N9n-H7O_G/s1600/divaldo.jpg" title="Divaldo Franco" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Divaldo Franco</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que é a morte para o Espiritismo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Qual o seu significado?</div>
<div style="text-align: justify;">
O que é morrer?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1) -O que é a morte para o Espiritismo? Qual o seu significado? O que é morrer?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -A Doutrina Espírita considera a morte biológica como sendo a interrupção do fluxo vital que mantém os órgãos físicos em funcionamento. Quando ocorre a anóxia cerebral e, consequentemente, a paralisação do tronco encefálico, dá-se o fenómeno denominado morte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o Espiritismo, a morte da indumentária carnal serve para libertar o Espírito temporariamente aí encarcerado, a fim de que prossiga no processo de evolução, no rumo da plenitude ou Reino dos Céus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Morrer, desse modo, é encerrar o ciclo biológico, facultando o prosseguimento da vida do Espírito em outros campos vibratórios, além da dimensão física.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2) -Qual a postura de um espírita diante da proximidade da morte, como no caso de um paciente terminal – enquanto Entidade e enquanto paciente? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -Considerando a morte como o término de uma etapa do longo processo da vida, o espírita, embora os sentimentos de ternura, de carinho e de amor por alguém que se encontra em fase terminal, não lamenta a situação, nem se rebela com a sua ocorrência, tendo em vista que a tem como acontecimento natural do desgaste orgânico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não obstante, procura contribuir para melhorar a qualidade de vida do paciente, proporcionando-lhe, quando possível, os recursos da Ciência e da Tecnologia, jamais admitindo a possibilidade de, em nome da compaixão ou da caridade, lhe ser aplicada a eutanásia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na condição de Entidade imortal, são-lhe oferecidos conforto moral e esperança, de modo que evite o desequilíbrio, às vezes, comum, em situações dessa natureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3) -Qual o papel da fé nesse momento? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -A fé desempenha, nesse momento, um papel relevante, porque oferece a convicção de que, cessados os fenómenos pertinentes à matéria, o Espírito liberta-se, feliz, após haver cumprido os seus deveres em relação a si mesmo, ao seu próximo e a Deus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4) -Durante o tratamento, o que é mais importante – ter mais qualidade de vida ou tentar todas as possibilidades de terapia?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -Tendo-se em vista a inevitabilidade do fenômeno morte, oferecer melhor qualidade de vida ao paciente, acredito, deve ser a meta prioritária que todos devemos atender, sem qualquer descuido pela aplicação das terapias que possam reverter o quadro assustador. Aliás, a utilização das terapêuticas modernas, muito valiosas, quando se dispõe de recursos para a sua aplicação, transformam-se também em melhoria na qualidade de vida do enfermo, mesmo que não impeçam em definitivo a ocorrência da morte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5) -Existe algum procedimento de preparação para a morte, como é a extrema-unção da Igreja Católica? Um passe talvez? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -Em virtude de não possuirmos dogmas, cerimoniais ou liturgias na Doutrina Espírita, não temos nenhum procedimento estabelecido para a preparação de alguém para a morte. Procuramos conscientizá-lo da gravidade do seu quadro orgânico, elucidando que a morte (ou desencarnação) é inevitável, porque virá no momento próprio, e, desse modo, é válido preparar-se para a sua ocorrência, mesmo que não se dê nessa conjuntura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dialogamos com franqueza a respeito do despertar no Além-Túmulo, quando a consciência adquire a sua plena lucidez, sugerindo que sejam tomadas desde então, providências que evitem o remorso, a culpa, a amargura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Simultaneamente, lemos e discutimos páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec ou de alguma das muitas obras mediúnicas de consolação e de esperança, procurando revitalizar a fé em torno da libertação espiritual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Normalmente aplicamos passes em nossos pacientes, terminais ou não. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6) -Quando se é um paciente terminal, é hora de fazer o quê? Reunir amigos? Orar? Preparar os parentes? É hora de viver ou de se preparar para a morte?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -O ideal é viver-se com a mente desperta para a inevitável chegada da morte, mesmo porque, não raro, no momento grave, especialmente quando se está paciente terminal, o tempo urge, as circunstâncias podem apresentar-se adversas e o campo emocional nem sempre contribui para que seja feito o mais importante, devido a muitos factores, inclusive resultado da própria devastadora enfermidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, é muito válido iniciar-se a preparação para a morte mediante a oração, a entrega a Deus e a meditação em torno da libertação dos apegos a pessoas, objectos, bens diversos e paixões pessoais...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sendo possível, pode reunir-se pequenos grupos de amigos para um encontro fraternal optimista, sem qualquer presença de desespero ou de angústia, em clima de bem-estar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvida, torna-se necessária a preparação de parentes e familiares, a fim de que saibam comportar-se diante da ocorrência que se desenrola, considerando que ali não termina a vida e que o reencontro é inevitável, após transcorrido o tempo reservado a cada viandante carnal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa é a hora segura de preparação para a continuação da vida após a morte. O período de viver, aquele que foi reservado, deve ter sido utilizado antes, não mais nesse instante, quando já se encerra o ciclo existencial. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7) -Quais os procedimentos mais valorizados: enterro, cremação, doação do corpo? Doam-se órgãos? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -Graças ao avanço das doutrinas médicas, na actualidade, a doação dos órgãos para transplantes salvadores de vidas constitui-nos razão de grande significado, facultando-nos oferecer tudo quanto em nosso corpo, após a morte, possa contribuir em favor da saúde e do bem-estar do nosso próximo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O enterro ou cremação do cadáver para nós não é de relevante importância, cada um escolhendo o que lhe pareça mais conveniente, tendo em vista os recursos financeiros em disponibilidade para uma ou outra opção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Raramente tem ocorrido doação de todo o corpo para estudos científicos ou equivalentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora respeitemos a maneira de como dar destino ao cadáver, sempre consideramos que o velório deve ser realizado com respeito pela memória do desencarnado, porquanto, por um período de aproximadamente 72 horas continua o desprendimento total do Espírito, desimantando-se da matéria. Em casos excepcionais, essa ocorrência prolonga-se por um tempo maior... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8) -Há algum trabalho junto aos Hospitais ou Órgãos de apoio a pacientes terminais? O que se faz? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DF -Oficialmente, que eu saiba, não existe qualquer trabalho específico sobre a morte e o morrer, junto aos Hospitais ou a outros Órgãos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos conhecimento de grupos particulares, formados por pessoas que visitam os enfermos espontaneamente, em especial os pacientes terminais, oferecendo-lhes lenitivo, esperança e certeza da sobrevivência do Espírito, e que assim procedem quando solicitados pelos enfermos ou seus familiares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas visitas, que hoje se multiplicam em pequenos grupos por todo o país, constituem atividade de apoio moral e espiritual, com objectivo de diminuir as aflições, preencher a solidão, colaborar na ação fraternal da caridade junto aos enfermos e/ou seus familiares.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte.: forumespirita</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-79692795602502613022012-12-28T08:39:00.000-08:002012-12-28T08:39:36.426-08:00A Família como Instrumento de Redenção Espiritual<br />
<div style="text-align: justify;">
Autor: Deolindo Amorim e Hermínio C. Miranda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
... Reconcilia-te com o teu adversário – advertiu Cristo – enquanto estás a caminho com ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E não é precisamente no círculo aconchegante da família que estamos a caminho com aquele que a nossa insensatez converteu em adversário?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O espiritismo coloca, pois, sob perspectiva inteiramente renovada e até inesperada, além de criativa e realista, a difícil e até agora inexplicável problemática do inter-relacionamento familial. Se um membro de nossa família tem dificuldades em nos aceitar, em nos entender, em nos amar, podemos estar certos de que tais dificuldades foram criadas por nós mesmos num relacionamento anterior em que as nossas paixões ignoraram o bom senso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- E a repulsão instintiva que se experimenta por algumas pessoas, donde se origina? Perguntou Kardec aos seus instrutores (LIVRO DOS ESPÍRITOS, Pergunta 389).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- São espíritos antipáticos que se adivinham e reconhecem, sem se falarem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ponto de encontro de muitas dessas antipatias, que necessitam do toque mágico do amor e do entendimento, é a família consangüínea, célula de um organismo mais amplo que é a família espiritual, que por sua vez, é a célula da instituição infinitamente mais vastas que são a família mundial e, finalmente, a universal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Doutrina considera a instituição do casamento como instrumento do “progresso na marcha da humanidade” e, reversamente, a abolição do casamento como “uma regressão à vida dos animais”. (Questões 695 e 696, de O LIVRO DOS ESPÍRITOS). Como vimos há pouco, é também essa a opinião dos cientistas especializados responsáveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao comentar as questões indicadas, Kardec acrescentou que – “O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas”.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No que, mais uma vez, estão de acordo estudiosos do problema do ponto de vista científico e formuladores e divulgadores da Doutrina Espírita.</div>
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<br /></div>
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Isto nos leva à delicada questão do divórcio, reconhecido como uma das principais causas desagregadoras do casamento e, por extensão, da família.</div>
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<br /></div>
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O problema da indissolubilidade do casamento foi abordado pelos Espíritos, de maneira bastante sumária, na Questão nº. 697. Perguntados sobre se “Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana a indissolubilidade absoluta do casamento”, responderam na seguinte forma:</div>
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<br /></div>
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- É uma lei muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.</div>
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<br /></div>
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O que, exatamente, quer dizer isso?</div>
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<br /></div>
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Em primeiro lugar, convém chamar a atenção para o fato de que a resposta foi dada no contexto de uma pergunta específica sobre a indissolubilidade absoluta. Realmente, a lei natural ou divina não impõe inapelavelmente um tipo rígido de união, mesmo porque o livre arbítrio é princípio fundamental, direito inalienável do ser humano. “Sem o livre arbítrio – consta enfaticamente da Questão nº. 843 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS – o homem seria máquina”.</div>
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<br /></div>
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A lei natural, por conseguinte, não iria traçar limites arbitrários às opções humanas, encadeando homens e mulheres a um severo regime de escravidão, que poderá conduzir a situações calamitosas em termos evolutivos, resultando em agravamento dos conflitos, em lugar de os resolver, ou pelo menos atenuá-los.</div>
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<br /></div>
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Ademais, como vimos lembrando repetidamente, o Espiritismo não se propõe a ditar regras de procedimento específico para cada situação da vida. O que oferece são princípios gerais, é uma estrutura básica, montada sobre a permanência e estabilidade de verdades testadas e aprovadas pela experiência de muitos milênios. Que dentro desse espaço se movimente a criatura humana no exercício pleno de seu livre arbítrio e decida o que melhor lhe convém, ante o conjunto de circunstâncias em que se encontra.</div>
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<br /></div>
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O casamento é compromisso espiritual previamente negociado e acertado, ainda que nem sempre aceito de bom grado pelas partes envolvidas. São muitos, senão maioria, os que se unem na expectativa de muitos anos de turbulência e mal-entendidos porque estão em débito com o parceiro que acolhem, precisamente para que se conciliem se ajustem, se pacifiquem e se amem ou, pelo menos, se respeitem e estimem.</div>
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<br /></div>
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Mergulhados, porém, na carne, os bons propósitos do devedor, que programou para si mesmo um regime de tolerância e autocontrole, podem falhar. Como também pode exorbitar da sua desejável moderação o parceiro que vem para receber a reparação, e em lugar de recolher com serenidade o que lhe é devido (e outrora lhe foi negado) em atenção, apoio, segurança e afeto, assume a atitude do tirano arbitrário que, além de exigir com intransigência o devido, humilha, oprime e odeia o parceiro que, afinal de contas, está fazendo o possível, dentro das suas limitações, para cumprir seu compromisso. Nesses casos, o processo de ajuste – que será sempre algo difícil mas poderá desenrolar-se em clima de mútua compreensão – converte-se em vingança irracional.</div>
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<br /></div>
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Numa situação dessas, mais freqüentes do que poderíamos supor, a indissolubilidade absoluta a que se refere a Codificação seria, de fato, uma lei antinatural. Se um dos parceiros da união, programada com o objetivo de promover uma retificação de comportamento, utilizou-se insensatamente da sua faculdade de livre escolha, optando pelo ódio e a vingança, quando poderia simplesmente recolher o que lhe é devido por um devedor disposto a pagar, seria injusto que a lei recusasse a este o direito de recuar do compromisso assumido, modificar seus termos, ou adiar a execução, assumindo, é claro, toda as responsabilidades decorrentes de seus atos, como sempre, aliás.</div>
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<br /></div>
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A lei divina não coonesta a violência que um parceiro se disponha a praticar sobre o outro. Além do mais, a dívida não é tanto com o indivíduo prejudicado quanto com a própria lei divina desrespeitada. No momento em que arruinamos ou assassinamos alguém, cometemos, claro, um delito pessoal de maior gravidade. É preciso lembrar, contudo, que a vítima também se encontra envolvida com a lei, que, paradoxalmente, irá exibir a reparação da falta cometida, não para vingá-la, mas para desestimular o faltoso, mostrando-lhe que cada gesto negativo cria a sua matriz de reparação. O Cristo foi enfático e preciso ao ligar sempre o erro à dor do resgate. “Vai e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior”, disse ele.</div>
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<br /></div>
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Não há sofrimento inocente, nem cobrança injusta ou indevida. O que deve paga e o que está sendo cobrado é porque deve. Assim a própria vítima de um gesto criminoso é também um ser endividado perante a lei, por alguma razão concreta anterior, ainda que ignorada. Se, em lugar de reconciliar-se, ela se vingar, estará reabrindo sua conta como novo débito em vez de saldá-la.</div>
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<br /></div>
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A lei natural, portanto, não prescreve a indissolubilidade mandatária e absoluta do casamento, como a caracterizou Kardec na sua pergunta. Conseqüentemente, a lei humana não deve ser mais realista do que a outra que lhe é superior; deve ser flexível, abrindo espaço para as opções individuais do livre arbítrio.</div>
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<br /></div>
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Isso, contudo, está longe de significar uma atitude de complacência ou de estímulo à separação dos casais em dificuldades. O divórcio é admissível, em situações de grave conflito, nas quais a separação legal assume a condição de mal menor, em confronto com opções potencialmente mais graves que projetam ameaçadoras tragédias e aflições imprevisíveis: suicídios, assassinatos, e conflitos outros que destroem famílias e acarretam novos e pesados compromissos, em vez de resolver os que já vieram do passado por auto-herança.</div>
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<br /></div>
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Convém, portanto, atentar para todos os aspectos da questão e não ceder precipitadamente ao primeiro impulso passional ou solicitação do comodismo ou do egoísmo. Dificuldades de relacionamento são mesmo de esperar-se na grande maioria das uniões que se processam em nosso mundo ainda imperfeito. Não deve ser desprezado o importante aspecto de que o casamento foi combinado e aceito com a necessária antecipação, precisamente para neutralizar diferenças e dificuldades que persistem entre dois ou mais Espíritos.</div>
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<br /></div>
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O que a lei divina prescreve para o casamento é o amor, na sua mais ampla e abrangente conotação, no qual o sexo é apenas a expressão física de uma profunda e serena sintonia espiritual. Estas uniões, contudo, são ainda a exceção e não a norma. Ocorre entre aqueles que, na expressão de Jesus, Deus juntou, na imutável perfeição de suas leis. Que ninguém os separe, mesmo porque, atingida essa fase de sabedoria, entendimento e serenidade, os Espíritos pouco se importam de que os vínculos matrimoniais sejam indissolúveis ou não em termos humanos, dado que, para eles vige a lei divina que já os uniu pelo vínculo supremo do amor.</div>
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<br /></div>
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Em suma, recuar ante uma situação de desarmonia no casamento, de um cônjuge difícil ou de problemas aparentemente insolúveis é gesto e fraqueza e covardia de graves implicações. Somos colocados em situações dessas precisamente para resolver conflitos emocionais que nos barram os passos no caminho evolutivo. Estaremos recusando exatamente o remédio prescrito para curar mazelas persistente que se arrastam, às vezes, por séculos ou milênios aderidas à nossa estrutura espiritual.</div>
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<br /></div>
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A separação e o divórcio constituem, assim, atitudes que não devem ser assumidas antes de profunda análise e demorada meditação que nos levem à plena consciência das responsabilidades envolvidas.</div>
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<br /></div>
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Como escreveu Paulo com admirável lucidez e poder de síntese.</div>
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<br /></div>
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_ “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.</div>
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<br /></div>
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O Espiritismo não é doutrina do não e sim da responsabilidade, Viver é escolher, é optar, é decidir. E a escolha é sempre livre dentro de um leque relativamente amplo de alternativas. A semeadura, costumamos dizer, é voluntária; a colheita é que é sempre obrigatória.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É no contexto da família que vem desaguar um volume incalculável de conseqüências mais ou menos penosas resultantes de desacertos anteriores, de decisões tomadas ao arrepio das leis flexíveis e, ao mesmo tempo, severas, que regulam o universo ético em que nos movimentamos.</div>
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<br /></div>
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Para que um dia possamos desfrutar o privilégio de viver em comunidades felizes e harmoniosas, aqui ou no mundo póstumo, temos de aceitar, ainda que relutantemente, as regras do jogo da vida. O trabalho da reconciliação com espíritos que prejudicamos com o descontrole de nossas paixões, nunca é fácil e, por isso, o comodismo nos empurra para o adiantamento das lutas e renúncias por onde passa o caminho da vitória.</div>
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<br /></div>
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Como foro natural de complexos problemas humanos e núcleo inevitável das experiências retificadoras que nos incumbe levar a bom termo, a família é instrumento da redenção individual e, por extensão, do equilíbrio social.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não precisaria de nenhuma outra razão para ser estudada com seriedade e preservada com firmeza nas suas estruturas e nos seus propósitos educativos.</div>
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<br /></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-64111771461539907372012-12-28T08:27:00.003-08:002012-12-28T08:34:36.969-08:00Podemos partir desse mundo antes da hora?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv4YLRY7HHMiREVxqiN2hwrRSQBLC5uMIsloHpWP_ctho2N40q5ViHrKfY_lUtcsD-IiZTLd2IoiJ7L_kaUVNL0CO72PhTnsoEhfz7Iwp4BbZlPMxCVcm72lJQeJsnlNUmNc_CqxAMBWDq/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Morte" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv4YLRY7HHMiREVxqiN2hwrRSQBLC5uMIsloHpWP_ctho2N40q5ViHrKfY_lUtcsD-IiZTLd2IoiJ7L_kaUVNL0CO72PhTnsoEhfz7Iwp4BbZlPMxCVcm72lJQeJsnlNUmNc_CqxAMBWDq/s1600/images.jpg" title="Morte" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A hora, o momento, o instante da morte suscita ainda muita incompreensão, mesmo entre espíritas. Normalmente, o delicado assunto vem à baila quando ocorrem fatos inesperados e chocantes, com elevado número de óbitos e extrema comoção social. Os que entendem não haver momento prefixado para a morte até se louvam em textos de O Livro dos Espíritos, mas esquecidos de que estes sempre estão subordinados a um todo, cuja lógica granítica não pode ser apanhada no calor de uma preconcepção que se quer confirmar a todo custo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O n. 746 da Obra-base registrou que o assassinato é grande crime aos olhos de Deus, pois “aquele que tira a vida ao seu semelhante corta o fio de uma existência de expiação ou de missão”, aduzindo a isto que “aí é que está o mal”… A intenção foi desqualificar o crime, valorizando a vida em seus propósitos mais altos, e não propriamente afirmar o absurdo de que seria possível uma pessoa deixar de cumprir sua missão, ou de expiar suas faltas, se uma terceira tentasse e conseguisse matá-la. Houve imprecisão na retórica, mas não serve de exemplo aos mais versados na Filosofia Espírita, preconizadora da bondade e da justiça de Deus acima de tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que não soa bem é que se negue a Providência e se aclame o acaso em nome do Espiritismo, tanto mais lamentavelmente num momento decisivo como o da morte. Segundo Allan Kardec: “O Livro dos Espíritos não é um tratado completo do Espiritismo; apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais que se devem desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação.” (Revista Espírita. Julho de 1866. Perguntas e problemas.) Todavia, não é o caso de recorrer a esta importante advertência do mestre. O próprio Livro dos Espíritos bem estabelece que “fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é” (853).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tal instrução, contudo, não prega o óbvio, o fato biológico de que viver implica necessariamente morrer. O que proclama é que o instante da desencarnação é predeterminado, e não a banalidade de que morrer é inevitável aos mortais. Até porque ao núcleo do sujeito (instante) é que diretamente se dirige o seu predicativo (fatal), com o perdão deste brevíssimo lembrete de sintaxe da nossa Língua. O Livro dos Espíritos revela, portanto, a verdade transcendente de que “qualquer que seja o perigo que nos ameace, se a hora da morte ainda não chegou, não morreremos”, acrescendo a isto que “Deus sabe de antemão de que gênero será a morte do homem e, muitas vezes, seu espírito também o sabe, por lhe ter sido isso revelado, quando escolheu tal ou qual existência”. (853-a.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta mesma linha doutrinária, o n. 199 da Obra-base já estabelecera que a morte de uma criança “pode representar, para o espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar”. Os Instrutores da Codificação aludem a um processo deflagrado pelo próprio espírito em vida passada, e que teve por efeito abreviar-lhe aquela estada física, a qual findou antes do tempo que lhe fora prefixado, motivando a necessidade de uma vida futura mais breve, a interromper-se na infância. Ou será que a alguém acode o pensamento de que tal espírito deve retornar numa nova e mais curta existência porque um terceiro lhe ceifou a vida pregressa antes do momento em que devia terminar? O primeiro padeceria inocentemente o resultado de falta cometida contra si por outrem…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fora zombar da Providência! O que a Doutrina Espírita ensina com precisão é que se for destino de alguém não perecer, ou perecer de tal maneira, assim será; e mesmo a interferência dos espíritos poderá verificar-se para tanto. É o que se lê no Livro que lhes traz o nome (ns. 526, 527 e 528). No “Resumo teórico do móvel das ações humanas”, síntese dos ensinos de O Livro dos Espíritos acerca da liberdade e da fatalidade, Kardec é muito claro: “No que concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a esta o fio” (n. 872).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, no caso do assassinato em foco no n. 746 da Obra-base, a existência de expiação, ou de missão, foi interrompida dessa forma porque Deus o permitiu, em função de haver chegado a hora, o instante, o momento de seu fim. Todavia, não se conclua daí que haja redução de responsabilidade do assassino. Cometeu voluntariamente um crime, dívida que haverá de saldar a seu tempo. Exceto mediante práticas suicidas, não é possível partir deste mundo antes da hora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para uns, será o instante e o gênero da morte uma expiação; para outros, mera prova. Conforme o axioma kardeciano: “[...] a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação”. (O Ev. seg. o Esp., cap. V, n. 9.) A morte, porém, acontecerá no momento preciso, individual ou coletivamente; sendo certo que, de modo imprevisto, ninguém desencarnará vítima de falta alheia, o que, entretanto, não supõe a predeterminação do ato equívoco, mas a infalibilidade da Divina Lei. O Juiz, neste caso, lavra em termos irrepreensíveis o seu veredictum, porquanto, “para Deus, o passado e o futuro são o presente”. (Kardec. A Gênese. Frontispício.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aos infratores, as dívidas; às “vítimas”, a liberdade, o progresso espiritual, quer por simples prova, quer por expiação.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por Dr. Sérgio Felipe</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Carlos Baccelli - A Morte não é Fim, provas e evidências</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/sP_irdiX6j4?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSCcduTGjJtT5y00NM5xnQHfYpMIVj-Sxf9LQCmPswq0jN08zdekF4mazNeWh8bt0k6xbh3ljJJFBIa-ejTlhLjTG56wh-uHsLELxGMpg9fozlbeikQi2LvHa0PlgyAAm3XxAeLxXYG0Sn/s1600/relogio.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="relógio" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSCcduTGjJtT5y00NM5xnQHfYpMIVj-Sxf9LQCmPswq0jN08zdekF4mazNeWh8bt0k6xbh3ljJJFBIa-ejTlhLjTG56wh-uHsLELxGMpg9fozlbeikQi2LvHa0PlgyAAm3XxAeLxXYG0Sn/s1600/relogio.gif" title="relógio" /></a></div>
<br /></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-6012769373824735962012-12-26T18:37:00.001-08:002012-12-26T18:53:29.660-08:00Qual a importância do batismo em nossas vida?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ43prdCBf6HlJUHWjy89R3ad3xUnG_kVAUhWtbRbTLXZdeo6-tQ6lhRpMGJMr97GhXzuGfY71hXHIqwP_Z_RsrDkP0eCa9D19mM1ifyHz373ymyhvDVxKP0_Ed2PYdjhSWK6P5-gsU0YM/s1600/batismo_adulto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt=" batismo" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ43prdCBf6HlJUHWjy89R3ad3xUnG_kVAUhWtbRbTLXZdeo6-tQ6lhRpMGJMr97GhXzuGfY71hXHIqwP_Z_RsrDkP0eCa9D19mM1ifyHz373ymyhvDVxKP0_Ed2PYdjhSWK6P5-gsU0YM/s1600/batismo_adulto.jpg" height="150" title=" batismo" width="200" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
"No Espiritismo não existem rituais. Também não são ministrados sacramentos ou concessão de indulgências. O batismo é um ritual de alguns segmentos religiosos, principalmente da Igreja Católica e das novas orientações protestantes. Para o espírita, o batismo, enquanto procedimento ritual, não tem significado algum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo João Evangelista (Capítulo 4 – Versículo 1), Jesus nunca batizou ninguém. Mas como era uma prática muito antiga, já presente naquela época, por tradição era seguida. Jesus respeitou a prática, mas não a levou adiante. Seus discípulos é que o fizeram posteriormente. Quanto a Jesus, ele nunca se referiu ao batismo, e sim ao renascimento da água e do espírito (Evangelho de João, Capítulo 3), isto é, à reencarnação e à mudança de pensamentos e sentimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lucas, no Capítulo 3, Versículos 1 a 10, destaca que João Batista pregava o batismo do arrependimento para remissão dos pecados. Na seqüência, diz o Batista:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Eu, na verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que há de vir depois de mim é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhe as sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo; a sua pá ele a tem na sua mão, e limpará bem a sua eira; e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará palha em fogo inextinguível."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cairbar Schutel, no livro 'O Batismo', publicado pela Editora O Clarim, lembra que o trigo representa aqueles que ouvem a palavra do Senhor e praticam a virtude, que se resume no amor a Deus e ao próximo; a palha representa os amigos do culto, das exterioridades, das cerimônias vãs, que terão de desaparecer da maneira como desaparece a palha sob a ação do fogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O batismo do Espírito Santo – o Batismo de Jesus – importa na comunhão do indivíduo com o 'Espírito Santo', ou seja, com o conjunto dos Bons Espíritos, seguidores de Jesus Cristo. Já o Batismo de Fogo é a destruição dos dogmas e cultos exteriores, que se tornaram árvores infrutíferas e à raiz das quais está posto o machado, a fim de serem cortadas e lançadas ao fogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, para a Doutrina Espírita, mais importante que os cultos exteriores é a renovação interior do indivíduo, magnificamente expressa no 'Evangelho Segundo o Espiritismo' Capítulo XVII – Item 4:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações." "<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/2Zrhg3LICUM?rel=0" width="420"></iframe><br />
<br />
<b>Raul Teixeira: dúvidas sobre espiritismo</b><br />
<b><br /></b>
Qual a importância do batismo em nossas vida?<br />
<div style="text-align: center;">
Qual a importância do casamento em nossas vida?</div>
<div style="text-align: center;">
A visão espírita sobre a cremação.<br />
De onde vem as tendências boas e más do ser humano?<br />
Há espíritos em embriões congelados?<br />
Nascer e morrer: lei natural da vida.</div>
</div>
<br />A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-45263025620325357992012-12-24T07:40:00.002-08:002012-12-24T07:43:25.131-08:00Benção Irlandesa<br />
<div style="text-align: center;">
"Que o caminho seja brando </div>
<div style="text-align: center;">
A teus pés, </div>
<div style="text-align: center;">
O vento sopre leve </div>
<div style="text-align: center;">
Em teus ombros.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Que o sol brilhe cálido </div>
<div style="text-align: center;">
Sobre tua face, </div>
<div style="text-align: center;">
As chuvas caiam serenas </div>
<div style="text-align: center;">
Em teus campos.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
E até que eu </div>
<div style="text-align: center;">
De novo te veja, </div>
<div style="text-align: center;">
Que Deus te guarde </div>
<div style="text-align: center;">
Na palma de sua mão."</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNksuE-P6mCT_fpq63Cya1CtytEp6AkkWqX8O8XMYFMUodEWNvq1J7c8u3R5m8cNptljI2RRR8G1cC_LpvOrjlJj-ByTKiQrL3fcnIG5oaKP4ml9h3uDv2N9OGJhvOKOI6zQ_rU9ZKK6M_/s1600/barrinhas38.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Benção Irlandesa" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNksuE-P6mCT_fpq63Cya1CtytEp6AkkWqX8O8XMYFMUodEWNvq1J7c8u3R5m8cNptljI2RRR8G1cC_LpvOrjlJj-ByTKiQrL3fcnIG5oaKP4ml9h3uDv2N9OGJhvOKOI6zQ_rU9ZKK6M_/s1600/barrinhas38.gif" height="142" title="Benção Irlandesa" width="320" /></a></div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/R4VtJOFyo0c" width="420"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-71422698145055230282012-12-23T13:03:00.002-08:002012-12-23T13:03:37.883-08:00A VIDA NO UMBRAL<b style="text-align: justify;">O umbral localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos, que vai do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera. </b><br />
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O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.</div>
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É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem. </div>
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<br /></div>
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<b>Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim. </b></div>
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<br /></div>
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É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra. Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras. </div>
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<br /></div>
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<b>Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes: </b></div>
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- Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.</div>
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<br /></div>
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<b>Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. </b></div>
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Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos. Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.</div>
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<br /></div>
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<b>As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra: </b></div>
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As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.</div>
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<br /></div>
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Pode-se se perguntar: </div>
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<b>— Porque é permitido que existam estes chefes e esta estrutura negativa de tanto sofrimento?</b></div>
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Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total liberdade para fazer tudo de ruim ou tudo de bom. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funcionam como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na dor.</div>
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<br /></div>
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<b>Ninguém vai para o Umbral por castigo. </b></div>
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A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos. </div>
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<br /></div>
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<b>Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos:</b><br />
<br />
Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados para as cidades em volta.<br />
<br />
<b>Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins:</b><br />
<br />
Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram. Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.<br />
<br />
<b>Existem os núcleos de drogados onde também existem pequenas cidades:</b><br />
<br />
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.<br />
<br />
<b>É comum a existência de núcleos de marginais.</b><br />
<br />
Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões, traficantes e outros tipos de criminosos em sintonia mútua. Nas regiões fora das cidades e longe dos núcleos encontramos andarilhos solitários, espíritos considerados inúteis até pelos povos de cidades e núcleos do Umbral. Grandes tempestades de chuva e raios ocorrem em todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos insuportável aos seus habitantes.<br />
<br />
<b>As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres:</b><br />
<br />
São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem. Como se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência. Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas. Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros. É comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões. Em pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.<br />
<br />
<b>As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra:</b><br />
<br />
Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por lhe faltarem informação e conhecimento, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos. As necessidades básicas do corpo acabam se manifestando nestes espíritos. Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.<br />
<br />
No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras. Coletam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral. Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as possa ajudar. Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas que capturam.<br />
<br />
<b>Acreditam que as pessoas que estão no Umbral só estão lá por merecimento:</b><br />
<br />
E isto não deixa de ser verdade. Mas no lugar de ajudar estas pessoas, eles a maltratam por vingança e ódio pelo mal que cometeram enquanto estavam vivas. Somente quando estas pessoas se arrependem dos erros que cometem na Terra e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é que os espíritos mais elevados conseguem se aproximar para seu resgate.<br />
<br />
<br />
<b>Postos de Socorro:</b><br />
<br />
Os postos de socorro se encontram espalhados pelas regiões sombrias do Umbral. Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior. Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.<br />
<br />
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colônia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo. Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.<br />
<br />
Os postos de socorro não são cidades, mas alguns deles possuem grande dimensão, se assemelhando a uma pequena cidade no meio do Umbral. Muitos ficam nas regiões periféricas do Umbral. Alguns se encontram dentro das cidades do Umbral. Vistos à distância são pontos de luz e de beleza no meio da paisagem triste, escura, fria, nebulosa que compõe as paisagens naturais do Umbral. Os postos de socorro são locais bonitos, iluminados, com grandes jardins, em meio a um cenário desolador e triste. Os postos de socorro são constantemente procurados por pessoas desesperadas e perdidas no Umbral querendo abrigo e ajuda.<br />
<br />
Também é um local alvo de espíritos maldosos que desejam continuar mantendo o controle e o poder sobre as pessoas que moram nas regiões do Umbral. Com isto realizam constantes ataques às instalações dos postos. Todos os postos possuem sofisticados sistemas de segurança que monitoram as regiões ao redor do posto. Sensores detectam a presença de vibrações a um raio de 3 km do posto. Sistemas de defesa que emitem descargas elétricas são utilizados para afastar os atacantes. Os choques gerados pela força os fazem recuar, já que lhe fazem sentir dores insuportáveis.<br />
<br />
<b>Os espíritos que vivem no Umbral ainda estão ligados ao mundo material.</b><br />
<br />
Muitos sequer compreendem que estão mortos e isto lhes gera grande agonia e sofrimento. Por acreditarem estar vivos continuam sentindo seus corpos e suas necessidades físicas. Sentem dor, sentem fome, sentem sede, sono etc. Muitos sofrem de doenças, ferimentos, mutilações ocorridas na morte ou em situações sinistras vividas no Umbral. A visão interna de um posto de socorro lembra um grande hospital. Os espíritos atendidos lembram monstros de um filme de terror. Se parecem realmente com mortos-vivos.<br />
<br />
<b>Sofrem movidos pelos sentimentos humanos que ainda cultivam: </b><br />
<br />
O ódio, a vingança, egoísmo e outros sentimentos negativos. Vinculados à matéria, ainda sofrem como se possuíssem um corpo. E isto acaba se refletindo em sua aparência monstruosa, que só pode ser modificada a partir da sua conscientização sobre sua realidade. As enfermarias dos postos estão sempre repletos de espíritos necessitados de orientação, alimento, limpeza e cuidados. É como ver mortos-vivos agonizando por ajuda em seus leitos.<br />
<br />
Equipes chamadas de Samaritanos realizam incursões no Umbral em busca de espíritos que procuram ajuda. Ao retornarem com dezenas de espíritos que mais parecem farrapos humanos são recebidos pelas equipes de socorro que iniciam o trabalho de acolhimento, alimentação, limpeza e orientação destes espíritos. Ao serem internados podem se recuperar para serem enviados para colônias no plano mais elevado, fora do Umbral. Também é comum que espíritos cheguem às muralhas dos postos à procura de ajuda e ali são socorridos.<br />
<br />
<b>Também existem postos de socorro na Terra:</b><br />
<br />
São destinados a socorrer e orientar espíritos recém-desencarnados. Pessoas que acabam de morrer costumam ficar totalmente desorientadas. Muitas não sabem que estão mortas. É fácil imaginar o sentimento horrível e a loucura que uma pessoa nesta situação pode passar. Estes postos estão localizados no mundo invisível exatamente no mesmo local onde estão hospitais, cemitérios, sanatórios, presídios, igrejas, centros espíritas etc. São nestes locais onde se pode encontrar o espírito de pessoas que acabam de desencarnar ou que estão procurando algum tipo de ajuda.<br />
<br />
<br />
<b>Os Samaritanos</b><br />
<br />
Os samaritanos, que também são chamados de missionários, socorristas e emissários, são trabalhadores dos postos de socorro que saem em caravanas pelo Umbral e pela crosta do Planeta Terra à procura de pessoas e socorrem os que pedem auxílio. Se vestem com capas e gorros de cor bege ou marrom-claro e botas altas. Desta forma peregrinam pelo Umbral sem serem percebidos. Muitas vezes são invisíveis aos sentidos de espíritos de baixa vibração. Existem relatos onde os samaritanos contam com a ajuda de cavalos para percorrer distâncias maiores e cães que são utilizados como proteção.<br />
<br />
<b>Outros relatos falam sobre a existência de veículos especiais chamados de Aeróbus*.</b><br />
<br />
Raras são as excursões em que não ocorrem ataques aos samaritanos. São atacados por espíritos maldosos que podem se transfigurar em criaturas horrendas com o intuito de intimidar e amedrontar as caravanas. Os que atacam jogam pedras, paus, lama, matéria podre e alguns chegam a construir armas que não fazem qualquer efeito aos samaritanos. Para defesa utiliza-se ainda redes de proteção e armas que emitem eletricidade. Ao serem atingidos por este tipo de raio o espírito entra em um processo semelhante ao da morte, pois lhe faz relembrar todo sofrimento que passou em sua mais recente desencarnação. Com medo, muitos espíritos só tentam intimidar, e muitas vezes se afastam em desespero.<br />
<br />
<b>Existem situações em que os Samaritanos precisam resgatar pessoas dentro das populosas cidades do Umbral. </b><br />
<br />
A forma como fazem isto depende do tipo de cidade. Existem casos em que pedem autorização aos lideres da região. Em outros a pessoa a ser resgatada não é de interesse dos moradores da cidade e neste caso não existe problema algum em entrar e levar estas pessoas. Existem ainda situações em que precisam utilizar disfarces ou entrarem sem serem vistos pelos habitantes do local. Em situações de perigo podem mudar de vibração, se tornando invisíveis. Desta forma não podem ser capturados pelos espíritos trevosos do Umbral. Muitos habitantes do Umbral sabem quem são e o que podem fazer e mantêm um ar de respeito quando estão presentes.<br />
<br />
<b>Ao resgatarem algumas dezenas de espíritos, os samaritanos retornam ao seu posto de socorro.</b><br />
<br />
São verdadeiros farrapos humanos, alguns seminus, outros com suas roupas em trapos e o corpo imundo e ferido. No posto os espíritos são tratados e orientados. O tratamento pode levar alguns dias ou alguns meses. Continuam livres e podem optar por retornar ao Umbral ou seguir para uma Colônia, onde terminarão seu tratamento e passarão a frequentar aulas e cursos para que se informem sobre sua atual situação após a morte. Um espírito só pode ser ajudado pelos samaritanos quando deseja com sinceridade ser ajudado. Não se pode ajudar ninguém à força. Não se perde tempo resgatando espíritos revoltados, pois se não querem mudar, não poderão mudar à força. Sua revolta ainda poderá atrapalhar os trabalhos e a recuperação de outros espíritos dentro dos postos e hospitais.<br />
<br />
<b>Existem casos em que os espíritos se encontram em níveis tão baixos de vibração que não conseguem ver e se comunicar com os samaritanos. </b><br />
<br />
Desta forma não podem ser ajudados. Relatos mostram que em determinados casos os samaritanos podem convencer o espírito a ter vontade de melhorar, de ser socorrido e ajudado. É possível mostrar a estes espíritos imagens das colônias e da felicidade e paz que poderá ter. Este trabalho de convencimento pode passar pelo uso da força. É o caso de fazer o espírito se recordar do sofrimento, dor e angústia que passou no passado, fazendo o mesmo desejar sair daquela situação.<br />
<br />
<b>São muitos os espíritos que, mesmo em estado deplorável no Umbral, preferem continuar na vida em que estão. </b><br />
<br />
Isto não é muito diferente do que existem aqui na Terra. Uma parcela dos moradores de rua, mendigos, idosos e crianças continuam nas ruas por opção. Não suportam os abrigos, a limpeza, a organização, a necessidade de obedecer a alguém. Preferem viver livres de qualquer lei, norma, organização, junto da miséria. Infelizmente só se pode ajudar alguém quando este alguém quer realmente ser ajudado.<br />
<br />
<br />
<b>Amparadores Espirituais: </b><br />
<br />
Primeira parte da matéria, publicada na Revista Sexto Sentido N. 21 - Maio de 2001<br />
<br />
Em entrevista especial à Revista Sexto Sentido, o professor Wagner Borges, especialista em projeção astral, fala de modo claro e objetivo sobre os Amparadores Espirituais - seres que auxiliam as pessoas na hora da morte - fornecendo detalhes impressionantes sobre a transição a que chamamos morte e as dimensões do outro lado da vida. Nós sabemos que você faz parte de um grupo de Amparadores Espirituais no plano astral, que ajudam as pessoas na hora da morte.<br />
<br />
<b>— Quem são esses Amparadores e exatamente de que maneira eles, ou vocês agem?</b><br />
<br />
- Os amparadores são um grupo de espíritos formado principalmente por orientais. São egípcios, chineses, tibetanos, pessoas que já lidaram com algo parecido aqui na Terra, em outras épocas, que desencarnaram e estão em um nível excelente. Quando o corpo espiritual se desprende do físico durante o sono ou na morte, ambos estão conectados por um campo energético, que é a aura. Nessa aura estão os chacras e os filamentos energéticos que saem desses chacras se juntam para formar uma ligação - a ligação do espírito com o corpo através do conhecido cordão de prata.<br />
<br />
Na hora do desprendimento definitivo ou morte, seres espirituais bondosos e evoluídos aparecem e desconectam esses filamentos para desprender o espírito, da mesma forma que um parteiro ajuda no nascimento de um bebê e no desligamento da ligação que é o cordão umbilical. Os seres desligam o cordão de prata e sobra um coto de cordão, só que não é no umbigo, mas na cabeça do corpo espiritual. Nesse momento, normalmente a pessoa apaga, como um mecanismo da consciência. Então ela é puxada para um vórtice, como se fosse uma passagem entre dimensões - por isso as pessoas que têm experiências de quase-morte falam sobre passar por um túnel de luz, que é uma abertura entre dimensões.<br />
<br />
Então, os Amparadores puxam a pessoa para fora do corpo e a ajudam a atravessar o buraco energético, fazendo com que ela saia na dimensão seguinte, que as pessoas chamam de plano espiritual ou plano astral. Normalmente, ela desperta algumas horas ou dias depois num hospital espiritual. Esses hospitais foram construídos por seres avançados, que elaboram formas mentais e as plasmam com o pensamento.<br />
<br />
São construções energéticas que, para os espíritos naquela freqüência, são tão sólidos quanto os objetos desta nossa dimensão terrestre. Os espíritos mais sutis atravessam esses ambientes porque são mais rarefeitos, mas naquela dimensão, para quem está lá, os objetos são tão densos quanto os daqui são para nós. A pessoa se vê num ambiente propício para a recepção de recém-desencarnados, onde o que sobrou do cordão de prata é então rompido. A pessoa acorda num hospital extrafísico após a morte, não porque esteja doente, mas para romper essa conexão. Esses hospitais são locais de transição. Dali ela passa para a dimensão correspondente ao seu nível.<br />
<br />
Nossos pensamentos e emoções se plasmam energeticamente em nossa aura, em nosso corpo espiritual. Assim, nós somos a somatória do que pensamos, sentimos e fazemos durante a vida. A cada noite, quando nos desprendemos para fora do corpo físico, o corpo espiritual carrega a vibração de tudo que ocorreu naquele dia. Na hora da morte, a vibração do corpo espiritual é a soma de tudo que você pensou, sentiu e fez durante uma vida inteira. Pode-se dizer que cada pessoa que desencarna carrega um campo vital contendo tudo o que ela é como resultado de tudo o que desenvolveu e fez em vida. Quem tem uma vibração ‘x’ no corpo espiritual, após a morte é atraída para o plano extrafísico de uma dimensão ‘x’, compatível com a vibração que ela porta.<br />
<br />
<b>O plano espiritual se divide em subdimensões: </b><br />
<br />
Muitos as dividem em sete níveis, outros em três. Os que dividem em três fazem da seguinte maneira: plano astral denso, plano astral médio e plano astral superior. No denso estariam as pessoas complicadas, seria o chamado umbral, o Inferno. O plano astral superior seria o Paraíso do Espiritismo. E o plano astral médio seria onde se encontram as pessoas mais ou menos, ou seja, iguais a nós, mais ou menos boas, mais ou menos complicadas. Em outras palavras, a maioria.<br />
<br />
<br />
<b>— E o lugar que os espíritas chamam de Umbral?</b><br />
<br />
- A palavra umbral significa muro, e é a divisória entre o plano terrestre e o plano astral mais avançado.<br />
<br />
Uma divisória vibracional, onde quem tem o corpo espiritual denso não atravessa, como uma peneira vibracional. Eu costumo dizer que Inferno e Paraíso são portáteis: você carrega dentro. Se está bem, o Paraíso está dentro de você. Se sai do corpo nessa condição, você é atraído por uma vibração semelhante a que existe em seu interior.<br />
<br />
- A passagem para o Paraíso está dentro de nós.<br />
- E o Inferno é a mesma coisa, é um estado íntimo.<br />
<br />
Veja uma pessoa cheia de auto-culpa e compare com aquela imagem clássica do diabo colocando alguém dentro da caldeira e espetando. A auto-culpa espeta mais do que qualquer diabo, porque nem é preciso o Inferno vir de fora: ele já está dentro e o diabo é você mesmo.<br />
<br />
O Umbral é uma região muito pesada porque reflete o estado íntimo de quem lá está. Você encontra lugares que lembram abismos, cavernas escuras, tudo exteriorizado do subconsciente dos espíritos, como formas mentais. Quando você olha no fundo desses abismos vê que está cheio de espíritos, mas eles não voam, são densos. Você encontra favelas no plano espiritual, cidades medievais. Os espíritos vivem presos a formas mentais das quais, muitas vezes, é difícil escapar. São esses que os seres evoluídos buscam ajudar nessas dimensões.<br />
<br />
<b>— E como eles fazem isso?</b><br />
<br />
- Normalmente, resgatam os sofredores usando médiuns ou projetores astrais fora do corpo, utilizando a energia do cordão de prata para se tornarem mais densos e puxar as pessoas. É por isso que, desde os 15 anos, fui levado muitas vezes a esses ambientes para dar passes nos espíritos, fora do corpo. Você dá um passe e isso muda o padrão vibracional do corpo espiritual da pessoa.<br />
<br />
Tão logo isso acontece, os espíritos mais avançados, que não tinham acesso, conseguem pegar a pessoa e levar para um hospital extrafísico. Aí começa um tratamento energético, puramente de luz, para desintoxicar os chacras extrafísicos do corpo energético, e tratamento psicológico para fazer a pessoa encarar sua situação, conseguir se entender e sair daquele problema. E também é trabalho, terapia para que a pessoa saia daquilo sem ter auto-culpa, porque a auto-culpa segura a pessoa no passado. Ela precisa entender que Deus não condena ninguém.<br />
<br />
Eu já passei por lugares desse Umbral em que era tudo escuro, e eu sentia que passava por cima de pessoas que se arrastavam. A única luz que tinha ali era a minha, um ser humano. E algumas pessoas se seguravam em mim e falavam, "Anjo, me tira daqui!". Eles achavam que eu era anjo porque tinha alguma luz.<br />
<br />
<b>— E você não tinha como tirar essas pessoas de lá?</b><br />
<br />
- Não, porque tinha ido tirar uma pessoa determinada. Eu estava direcionado para pegar uma e puxar. E também, vários daqueles que estão ali sofrendo e pedindo ajuda, se forem tirados daquele ambiente e levados para um lugar melhor, basta que se recuperem um pouquinho e já começam a aprontar. Esse pessoal precisa ralar um pouco para perceber que não se pode fazer ao outro aquilo que você não quer que façam com você. Não é uma punição divina, é causa e efeito. O que você fez para o outro fica marcado em você.<br />
<br />
Eu cresci no Rio, na Baixada Fluminense. Vários amigos meus morreram por causa de droga, outros porque se tornaram policiais e morreram em tiroteio com bandidos, cumprindo o dever, e outros se tornaram marginais. Um desses rapazes virou policial e fez parte de um grupo de extermínio de bandidos. Eu já tinha me mudado para São Paulo, e ele inclusive já não mora mais no Rio - deixou a polícia, nem sei onde está. Eu despertei fora do corpo no Rio de Janeiro, na rua do bairro onde cresci, e comecei a ouvir uma gritaria.<br />
<br />
Lá na ponta da rua começou a aparecer uma energia alaranjada, pesada, e de repente chega o rapaz correndo. Ele estava fora do corpo perseguido por um grupo de doze espíritos, com pedaços de pau nas mãos - tudo plasmado: facões, etc. Gritavam. "Pega, pega esse miserável!". E o sujeito estava projetado fora do corpo, ou seja, fora do corpo ele é perseguido pelos sujeitos que ele matou.<br />
<br />
Eles passaram correndo perto de mim e, quando ele passou, eu vi que estava cheio de buracos de bala, plasmado no corpo espiritual. Aí eu entendi uma coisa que o espírito André Luiz sempre falou nos seus livros: cada coisa que você faz para o outro fica marcada em você espiritualmente. Cada bala que ele tinha enfiado em alguém, a marca estava nele, porque a forma mental do ato ficou grudada nele. Se durante o sono ele já está assim, imagine na hora em que desencarnar.<br />
Ele vai ficar nesse plano astral denso por um bom tempo.<br />
<br />
<br />
<b> Lembra um pouco o filme Ghost.</b><br />
<br />
- Muitas coisas ali são reais, e também o Sexto Sentido. Ou aquele filme Amor Além da Vida, com Robin Williams - aquela parte de formas mentais plasmadas. É a riqueza do filme. Aquela parte do Umbral, em que ele vai buscar a mulher suicida, é baseada na Divina Comédia do Dante Alighieri. Dante foi um grande projetor. Como vivia no século XIV, em Florença, Itália, ele não podia falar abertamente porque iria para a fogueira.<br />
<br />
Aí ele camuflou os relatos. Todas as pessoas que se projetam e já foram nesses planos pesados sabem que o Dante era um viajante astral, porque já viram coisas parecidas. É uma outra realidade, que a humanidade não conhece. Mas uma coisa é certa: não vale a pena fazer o mal. Não é que Deus vai punir ou o Diabo vai pegar, mas você carrega de dentro de si tudo aquilo para fora e forma o ambiente. Todo algoz se transforma em vítima. O que Jesus ensinou sobre tentar fazer o bem, tentar ajudar os outros na medida do possível não foi à toa. Aquilo não tem nada de religioso - é código de vida.<br />
<br />
<b>— Você já presenciou alguns desencarnes?</b><br />
<br />
- Sim. Eu já vi pessoas morrerem e servi como elemento de ajuda no desprendimento. Outro dia tive uma experiência. Vi um barco bem primitivo, cheio de africanos, que estava fugindo de alguma coisa. O barco virou e todos morreram afogados. Eu vi os espíritos saírem do corpo e, na hora, apareceu uma mulher hindu, desencarnada, que estendia as mãos e projetava luz, puxando os espíritos e enfiando-os dentro de um vórtice de energia. Eu já sabia que eles seriam recebidos do lado de lá. Mentalmente ela me disse que os seres humanos são cegos e não estão vendo esse amor, que os leva para o outro lado na hora certa. Que todo mundo recebe assistência.<br />
<br />
<b>— Quem define a vinda desse ser, que chega para ajudar? Ele sabe o que vai acontecer com antecedência?</b><br />
<br />
- Ela já sabe que vai acontecer. O processo de reencarnação não é aleatório. Existe uma organização extrafísica, com seres mais avançados que coordenam os processos daqueles que estão submetidos à roda reencarnatória. Vou dar um exemplo: quando você era pequeno, você não escolheu o colégio em que estudou - seu pai e sua mãe o levaram para lá. Depois, você cresceu e pôde escolher seu caminho.<br />
<br />
Quando uma consciência ainda não sabe o que é melhor para ela, seres mais avançados coordenam o processo até ela alcançar a maturidade para decidir o caminho. Então, esses seres fazem com que ela reencarne em países e situações adequados para aquela determinada alma aprender o que precisa. Às vezes, você vem para uma vida para aprender uma única característica que está faltando.<br />
<br />
Nós temos livre-arbítrio e podemos, por exemplo, encurtar o tempo. O suicida é um exemplo disso. Ele vem com uma carga vital e acaba se suicidando. Vamos chamar a vida na Terra de ano letivo: o corpo é o uniforme, o planeta é a escola. Você é enviado para uma série, cada vida é uma série. Ao longo da vida certas coisas vão acontecer e não são livre-arbítrio, mas experiências que esses professores preparam para que a pessoa aprenda algo.<br />
<br />
Mas existe o livre-arbítrio. Dentro da sala de aula, o aluno não escolhe o currículo que vai estudar, mas, por exemplo, pode escolher fazer amizade com o colega ao lado ou não. Ele pode estudar mais ou menos. Pode quebrar a carteira ou não. A postura do aluno dentro da sala de aula é livre arbítrio - o currículo que o aluno vai estudar é programado. Como o aluno reage a esse currículo é livre arbítrio.<br />
<br />
<b>— E os ciclos familiares? Dizem que ficamos reencarnando junto com as mesmas pessoas de um determinado ciclo até as pendências entre todas serem resolvidas.</b><br />
<br />
- Depende - isso também é relativo. Existem milhares que reencarnam ao longo dos séculos e acabam se encontrando ao longo das vidas, mas têm muitas pessoas que ainda estamos conhecendo, que não vêm de uma vida passada. Alguns se perguntam: se há reencarnação, por que a população da Terra continua aumentando? Porque vêm pessoas de outros planetas para cá. Existem milhares de humanidades semelhantes à nossa, espalhadas pela galáxia, na mesma evolução que nós. Existem milhares de outras bem superiores, e milhares bem inferiores.<br />
<br />
<br />
<b>— O que ocorre quando existe uma grande catástrofe, como terremotos?</b><br />
<br />
- É uma espécie de carma coletivo. As pessoas são atraídas para o lugar. Por exemplo, se precisa passar pela experiência de morrer em um terremoto, você não vai nascer no Brasil, mas na Califórnia, nas Filipinas, no Japão, em países sujeitos aos terremotos. O pessoal que programa isso do lado de lá vai encaixar a pessoa num lugar em que ela passe por aquela experiência. Isso já é direcionado.<br />
<br />
Quando ocorre a tragédia coletiva, o pessoal do lado de lá já sabe com antecedência e todos se preparam bem antes. Do mesmo jeito que existem bancos de sangue nos hospitais, existem bancos de energia do lado de lá. Como esses espíritos são sutis e as pessoas que estão desencarnando, muitas delas, estão em condições bastante densas, vários meses antes eles começam a extrair energia de médiuns, de pessoas bondosas, de grupos ocultistas, espíritas, iogues.<br />
<br />
Eles captam essas energias sem ninguém saber e vão guardando dentro de aparelhos extrafísícos. Quando ocorre a tragédia, eles usam essa energia para romper os cordões de prata, porque são energias de seres humanos para seres humanos, mais compatíveis. Eu já vi isso do lado de lá. Esses seres espirituais que ajudam - os chamados amparadores, guias espirituais ou benfeitores - são pessoas, seres humanos desencarnados. Entre eles você vai encontrar desde gente quase igual a nós, do mesmo nível, pessoas bacanas, até aquele ser super-avançado que nem mais parece gente como nós, mas uma criatura totalmente de luz.<br />
<br />
<b>— E como alguém é recrutado para essa função?</b><br />
<br />
- Na verdade, nós somos agentes interdimensionais e já fazíamos parte dessa equipe do lado de lá. Apenas reencarnamos para servir de suporte aos outros. A maioria dos sensitivos que conheço é dessa turma, e é por isso que a comunicação que tenho com eles é natural. Eu não acho que eles são superiores a mim, eles são meus colegas. Agora, é claro que vai ter um colega mais ou menos igual, um mais complicado e um mais avançado, como qualquer grupo de amigos. Você vai ter um amigo que é gênio, um amigo que é chato e um que é igual a você. Espíritos são apenas seres humanos extrafísicos, eles não são divindades. Por exemplo, eu não faço preces para espíritos. Quando ergo a mente em agradecimento, penso num Todo, numa Consciência Cósmica, e se eu tiver de pensar em alguém, penso em alguém como Buda ou Jesus, não como foco religioso, mas como foco de inspiração, de exemplo.<br />
<br />
<b>— Você tem um mentor?</b><br />
<br />
- Tenho vários mentores. Existem sempre dois ou três que me acompanham há mais tempo. Um deles se chama Vyasa, um hindu, e é quem eu chamo de mentor de muitas coisas que escrevo. Esse é muito presente. Tem outro que aparece como um chinês. E, dependendo da atividade do momento, um ou outro é mais presente.<br />
<br />
Tecnicamente falando, guia espiritual é qualquer um que ajude você em algum caminho. Até o ser humano ao seu lado pode ser seu guia, se ele abre caminho para você. Mas, por melhores que sejam os guias, nenhum deles pode caminhar por nós. O que eles podem fazer é apontar caminhos, sugerir idéias. E os guias também não tiram obstáculos do caminho, porque esses obstáculos nos fazem crescer. Isso equivale a uma prova na qual o professor não pode dar as respostas ao aluno.<br />
<br />
O guia, que é um professor, um mestre extrafísico, não pode dar resposta de alguns dramas, porque você aprende mais na crise. Se o guia eliminasse a prova, a pessoa não desenvolveria aquela qualidade. A função do guia, então, é tentar inspirar, para que você agüente o tranco da prova, para que sua paciência seja grande, para que seu amor não decaia, para que sua luz continue acesa, mesmo que tudo esteja em trevas à sua volta.<br />
<br />
<br />
<b>— E quando o guia vê, por exemplo, que uma pessoa vai cometer suicídio?</b><br />
<br />
- Ele tenta o máximo possível jogar ondas mentais para ajudá-la. Só que a pessoa costuma estar tão fechada em suas próprias formas mentais, que fica impermeável. É a mesma coisa que tentar conversar com um bêbado. Ele não escuta. Eu costumo dizer que muitas pessoas estão embriagadas emocionalmente: elas não bebem álcool, mas bebem emoções pesadas, tão pesadas que a capacidade de discernimento desaparece.<br />
<br />
A pessoa é impermeável a tudo de bom que alguém tenta dizer para ela aqui mesmo, na Terra; imagine do lado de lá. Aí entram as leis de causa e efeito: a cada um segundo os seus pensamentos, os seus sentimentos e os seus atos. É a lei mais justa que conheço, na qual cada um recebe, lá na frente, aquilo que fez.<br />
<br />
Nós vamos semeando a pista em que iremos andar; alguns jogam pregos, e daqui a pouco começam a furar o pé nos pregos que jogaram. Mas existem pessoas que jogam flores. Isso é causa e efeito, é carma, não tem nada a ver com punição. O umbral não é criação divina, é criação humana, porque esse plano é plasmado a partir das coisas trevosas que estão dentro de nós. Foi o ser humano trevoso que criou o plano astral pesado, da mesma forma que o ser humano avançado criou o plano astral avançado.<br />
<br />
<b>— Existem idosos que desencarnam e seu espírito se manifesta para pessoas 20, 30 anos depois com a mesma aparência envelhecida. Outros parecem mais jovens. Por que?</b><br />
<br />
- O corpo físico não reflete nosso estado íntimo. Por exemplo, eu posso estar mal, mas disfarçar e ficar rindo, e você não vai saber que estou mal. O corpo físico, o rosto, é uma máscara que não reflete o que pensamos, por isso, podemos enganar uns aos outros.<br />
<br />
Quando você sai do corpo, o corpo espiritual reflete o que você pensa, de modo que não dá para enganar o seu estado íntimo. Até aqui, no plano físico, às vezes você vê um ancião e ele tem viço na expressão; outras vezes você vê um jovem e ele está apagado. Quando a pessoa deixa o corpo, o espírito que estava dentro dele, independente da idade, pode remoçar, porque seu estado íntimo é jovem e o corpo espiritual plasma uma imagem remoçada. Aquele que estava mal pode aparecer envelhecido, carregado.<br />
<br />
<b>— Se a pessoa deixa o corpo com uma doença, ela pode continuar com a doença no astral?</b><br />
<br />
— Pode continuar até se desprender do condicionamento da doença. Por exemplo, muitos cegos passaram tantos anos sem enxergar que acham que não conseguem ver. Então, às vezes é feito um trabalho psicológico para a pessoa perceber que não está cega e que aquilo é um condicionamento.<br />
<br />
Uma vez eu vi um desencarnado que voava numa cadeira de rodas. Ele não saía da cadeira porque passou 50 anos sentado em uma. Essa cadeira não era mais física, virou psíquica, era o apoio dele. O homem desencarnou e carregou a forma mental da cadeira de rodas. Depois de um tempo ele vai se descondicionar e passar a voar normalmente, mas às vezes a morte não quebra um condicionamento.<br />
<br />
<b>— Mesmo depois do espírito ter passado por um hospital extrafísico, onde seu cordão astral é rompido, ele passa por um tratamento para se adaptar à nova realidade de sua existência sem corpo?</b><br />
<br />
- Muitas vezes. O tratamento nos hospitais é energético, mas quem pode mudar sua consciência? Pode-se tentar mudar a energia, deixar a pessoa mais leve, mas ela mesma pode fazer esse processo ficar arrastado, lento. Sem falar daqueles que não aceitam ter morrido, devido a vários fatores.<br />
<br />
A pessoa se vê num corpo espiritual que reflete a aparência do físico; ela olha para si mesma e pensa que não morreu, porque está com o mesmo corpo, ou porque Jesus não apareceu como tinha sido prometido, ou porque achava que depois da morte ia ficar dormindo até o dia do Juízo Final. E, se perguntam a ela por que ninguém a vê, ela diz que estão todos cegos.<br />
<br />
A pessoa arranja mil e um motivos para não admitir o que aconteceu. Imagine as pessoas que negam a morte a vida inteira, quando morrem elas não vão querer discutir isso e arranjam uma camuflagem psicológica, distorcendo a realidade. Uns falam que é um pesadelo, que vão acordar e descobrir que tudo aquilo não é verdade. Ou que os espíritos à sua volta são demônios, que estão torturando. A pessoa fica num estado de confusão e, às vezes, demora para melhorar.<br />
<br />
<br />
<b>Mas uma coisa eu garanto:</b><br />
<br />
Toda pessoa que está bem por dentro tem um processo muito mais rápido do lado de lá. E uma coisa com a qual as pessoas não podem se enganar: uma excelente pessoa pode morrer violentamente, atropelada, ou assassinada. O fato do corpo dela ter ficado em picadinhos embaixo de um carro não significa que ela esteja mal.<br />
<br />
<b>Um segundo depois ela pode estar bem do lado de lá. </b><br />
<br />
E o fato de alguém morrer na cama, dormindo, não garante que ela vá estar bem do outro lado. Tem muito pilantra que morre dormindo. As pessoas se iludem com a aparência do cadáver. O gênero de morte não determina a qualidade da consciência, porque o que determina essa qualidade não é a morte e sim o que se fez em vida.<br />
<br />
<b>— Existem pessoas que, antes de deixar o corpo, começam a ver parentes já falecidos?</b><br />
<br />
- Isso porque eles geralmente vêm ajudar, vêm puxar a pessoa para fora. Ainda mais alguém de idade, que já está adoentado, com os sentidos físicos amortecidos. Essa pessoa está tendo um adiantamento e, dias antes, já começa a ver o pessoal. Eu acho legal a pessoa se desprender consciente do processo, porque ela carrega essa certeza dentro dela e, nas próximas vidas, nasce encarando a questão da morte como algo natural.<br />
<br />
<b>Uma dica que eu dou para o leitor: </b><br />
<br />
- Se a pessoa porventura estiver saindo do corpo na hora da morte, e estiver consciente, ele vai ver seres a sua volta. Se vir algum vórtice energético, ela deve entrar, porque irá fazer uma passagem de dimensões tranquila.<br />
<br />
- Se ela não vir ninguém, porque, às vezes, devido à diferença vibracional nessa hora, o cordão de prata ainda não se rompeu; os seres estão ali, mas a pessoa não está vendo.<br />
<br />
Um conselho que eu dou é estender as mãos para a frente e projetar luz no centro da testa. O que acontece? O padrão dimensional do corpo espiritual dela muda e ela vê todo mundo ao redor.<br />
<br />
<b>— E o que acontece depois que alguém desencarna, passa por um hospital e já se encontra adaptada a sua dimensão?</b><br />
<br />
Nessas dimensões existem cidades extrafísicas plasmadas por seres avançados, nas quais vivem comunidades de espíritos. Quando a pessoa sai do corpo, vê o ambiente imediato, o quarto, a cama. A próxima dimensão é o umbral, o plano astral mais pesado. Passando por ele, estão os hospitais extrafísicos e, a seguir, as cidades astrais. A pessoa não precisa passar por uma dimensão inferior para chegar à outra, porque é uma questão de sintonia. Não é um deslocamento espacial, mas um deslocamento de consciência.<br />
<br />
Essas cidades, que existem sobre os lugares físicos, lembram os ambientes imediatos de onde a pessoa saiu. Por exemplo, uma cidade extrafísica por cima de São Paulo reflete uma realidade igual à de São Paulo. Os espíritos mantêm uma realidade igual paralela para que a pessoa se sinta ambientada logo que desencarna.<br />
<br />
Nessas cidades espirituais não existem problemas de dinheiro ou violência - é como se fosse a humanidade legal, projetada do lado de lá. É um ambiente humano, com nível igual ao nosso aqui, só que projetado do lado de lá. Então, as pessoas têm atividades de trabalho, lazer, como aqui, mas tudo simplificado e aprofundado. Ou seja, é o plano físico perfeito.<br />
<br />
Depois dessas cidades extrafísicas, em que a pessoa recupera a lembrança de vidas passadas, reaprende a voar, retoma ao seu nível, ela passa para outra freqüência, mais compatível com seu estado interno. São os chamados lugares de estudo e aprendizado. Todo mundo que está ali sabe que teve outras vidas, lembra de tudo, sabe mexer com energia e já ajuda os outros.<br />
<br />
<i>Nesses ambientes você ainda vê a divisão homem e mulher. Espírito não tem sexo, mas eles mantêm a identidade.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Fonte.: forumespirita</i><br />
<i><br /></i>
<br />
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<b>O QUE É UMBRAL, NOSSO LAR, COLÔNIAS ESPIRITUAIS?</b></div>
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<br /></div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/wBw-YqdaVz0" width="420"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-55604647914451663052012-12-23T12:46:00.000-08:002012-12-23T12:46:01.725-08:00A Região do Umbral<br />
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Gilberto Schoereder</div>
<br />
As histórias que chegam até nós a respeito do Umbral mostram um local de sofrimento como dificilmente podemos imaginar. Para falar mais sobre o assunto e esclarecer alguns pontos, conversamos com o médium e escritor <b><i>Alceu Costa Filho</i></b>, que vem publicando seus livros pela Petit Editora.<br />
<br />
Natural de Bicas, Minas Gerais, o médium Alceu Costa Filho não apenas tem psicografado vários livros, mas também é capaz de realizar efeitos mediúnicos de natureza física, entre eles a materializaçào de espíritos. Foi por orientação de seus mentores espirituais que passou a se dedicar com exclusividade ao seu lado intelectual.<br />
<br />
A mediunidade já foi percebida na adolescência e, segundo ele explica, não lhe faltou apoio da família. Foi nessa época que Alceu viajou com um amigo até Pedro Leopoldo, com o objetivo de conhecer Chico Xavier. Também teve a oportunidade de entrar em contato com José Pedro de Freitas, mais conhecido como Zé Arigó, que já chegou a ser conhecido como o médium de cura mais famoso do Brasil. Incorporando o dr. Fritz, Arigó dirigiu-se a Alceu, incentivando-o a prosseguir em seu caminho espiritual e dizendo-lhe para estudar. Os estudos e o trabalho espiritual resultaram, em 1983, na fundação do Cenáculo Espírita Fraternidade, em Belo Horizonte.<br />
<br />
Alceu diz que os espíritos preparam-no para o trabalho de psicografia. "Sempre trabalhei com a psicofonia, emprestando minha voz aos espíritos, e recebendo, pela vidência e audiência, instruções e orientações, das quais sempre me considerei apenas e tão-somente um simples mensageiro". A tarefa da psicografia é seu objetivo fundamental, hoje. Já foi médium de efeitos físicos, atividade permitida, segundo explica, pelas entidades misericordiosas. Mas a mesma espiritualidade orientou-o no sentido de se afastar dessa linha de atuação, concentrando-se na obra literária. "Eu sou aposentado", ele explica, "e disponho, portanto, de tempo para me dedicar a essa tarefa, que realizo com muito carinho e respeito pelos espíritos, todos os dias, a partir das seis e quinze da manhã".<br />
<br />
Ele diz que, no início, recebeu muitas mensagens, procurando orientação nas pessoas que sempre considerou médiuns exemplares. No entanto, foi a própria espiritualidade que se encarregou de motivá-lo e ampará-lo. "Eu vejo e ouço os amigos do outro lado, e não posso deixar de registrar minha gratidão pelas lições de vida que deles recebi. Os espíritos Filipe, Xisto Vinheiros, Cornélio Pires e Nina Arueira são aqueles aos quais estou servindo de intermediário, no momento".<br />
<br />
O médium mineiro participou ativamente do movimento espírita mineiro e, hoje em dia, realiza seu trabalho de mediunidade no grupo que ajudou a fundar, realizando também tarefas de assistência social.<br />
<br />
<b>Várias linhas espirituais falam sobre um lugar de trevas, para onde criaturas que desencarnam em situação de muita dor, ódio, suicídio, etc. acabam indo. Como e quando surgiu a palavra Umbral no espiritismo?</b><br />
<br />
Amplamente usada por André Luiz através da psicografia de Chico Xavier, hoje faz parte da linguagem espírita para definir zonas de dor e sofrimento. Definida nos dicionários (Aurélio) como: “Limiar da Entrada”, este sempre existiu como conseqüência natural da mente humana. Na obra Nosso Lar encontramos, nas palavras de Lísias: “O Umbral começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano de erros numerosos”.<br />
<br />
<b>Via de regra, até quanto tempo uma alma pode passar no Umbral? Em que circunstâncias a alma pode ser resgatada e ir para uma dimensão mais elevada?</b><br />
<br />
A) O tempo que sua consciência determinar.<br />
<br />
B) A partir de seu despertar para as verdades eternas. Um espelho sujo não pode refletir a luz.<br />
<br />
<b>O Umbral também possui vários planos de existência?</b><br />
<br />
No Livro dos Espíritos, as questões 101 a 106 e seguintes, tratam bem do assunto, explicando-nos as diferentes categorias de espíritos. Portanto, os agrupamentos são determinados pelas afinidades vibratórias formando núcleos pela concentração de tendências e desejos gerais. Compreendemos que cada criatura vive daquilo que cultiva em qualquer dos planos da vida.<br />
<br />
<b>No livro Memórias de um Suicida nós temos um relato no mínimo tétrico dessa região e dos espíritos que ali habitam. Alguns videntes dizem que quem ali se encontra, muitas vezes não consegue enxergar espíritos consoladores, de tão densos que são os seus corpos etéricos. O senhor poderia nos falar um pouco sobre isso?</b><br />
<br />
Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, capítulo Ensino Teórico das Sensações dos Espíritos, questão 257, cita: “Não possuindo órgãos sensitivos, eles podem, livremente, tornar ativas ou nulas suas percepções". Uma só coisa são obrigados a ouvir: os conselhos dos Espíritos bons. A vista, essa é sempre ativa; mas eles podem fazer-se invisíveis uns aos outros. Conforme a categoria que ocupem podem ocultar-se dos que lhes são inferiores, porém não dos que lhes são superiores.<br />
<br />
<b>Muitos dizem que o Umbral é o pensamento global dos sofredores plasmado no éter próximo à crosta da Terra. Isso é verdade?</b><br />
<br />
Manoel Philomeno de Miranda, através da mediunidade de Divaldo, em Nas Fronteiras da Loucura, assim o descreve: “Composta de elementos que me escapavam, eram e são, no entanto, vitalizadas pelas sucessivas ondas mentais dos habitantes do planeta, que de alguma forma sofrem-lhe a condensação perniciosa”.<br />
<br />
<b>Existem espíritos além de qualquer possibilidade de resgate? É possível um espírito, de tão maligno, ter sua centelha divina extinta para sempre ou então reencarnar no corpo de um animal?</b><br />
<br />
Seria negar a justiça divina. Todos nós, por momentos ou séculos, atravessamos estas regiões. Todos fomos criados com o objetivo de evolução, e sermos condenados a penas eternas ou retroagirmos por castigo, é negar os princípios de amor e perdão pregados pelo Cristo. Na questão 194 do Livro dos Espíritos encontramos: “A alma não pode regredir, afirmar ao contrário seria negar a lei de progresso.”<br />
<br />
<b>Como se dá a reencarnação de espíritos que não conseguem sair do Umbral?</b><br />
<br />
A questão 330 do Livro dos Espíritos nos responde: “A reencarnação é então uma necessidade, assim como a morte é uma necessidade da vida corporal". Ainda no Livro dos Espíritos, questão 1006, encontramos o ensinamento de São Luís de que “ninguém é totalmente mau”. E em João, cap. 1 a 12: “Em verdade vos digo, ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”. Cedo ou tarde todos despertamos para a luz. Deus oferece a todos oportunidades iguais, facultando a cada um o que melhor lhe aprouver, enquanto assim o deseja, dentro do céus ou do inferno que construiu para si. Somos escravos de nossas culpas, mas também construtores de nosso amanhã.<br />
<br />
<b>Qual dos seus livros trata mais de perto da existência do Umbral?</b><br />
<br />
À Sombra da Luz.<br />
<br />
<b>Existe uma hierarquia entre os habitantes desse plano?</b><br />
<br />
Sim, dentro das conquistas de cada um, de conformidade com os ideais que alimentam.<br />
<br />
<b>Qual é o elo de ligação entre essas entidades?</b><br />
<br />
Através da psicografia de Chico Xavier, em Ação e Reação, André Luiz nos relata, no capítulo 19: “...situado entre dolorosa região de sombra cultivada pelas mentes, em geral, rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.” Em Nosso Lar, capítulo 12: “Lá vivem e agrupam-se os revoltados de toda espécie, formam igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração de afinidades comuns.”<br />
<br />
<b>É verdadeira a informação de que o plano umbralino envolve o nosso planeta, num verdadeiro “cinturão” vibratório?</b><br />
<br />
Em nossa busca pelo aprendizado, encontramos a palavra esclarecedora de Manoel Philomeno de Miranda, em sua obra Nas Fronteiras da Loucura, psicografado por Divaldo. No capítulo 19 lemos: “...percebi haver em torno da Terra, faixas vibratórias concêntricas, que a envolviam, desde as mais condensadas, próximas à esfera física, até as mais sutis, distanciadas do movimento humano da crosta”.<br />
<br />
<b>É possível mencionar algumas das fraternidades que se dedicam a amparar e a resgatar os espíritos que, se encontrando no Umbral, arrependem-se dos seus erros, rogando a misericórdia de Deus?</b><br />
<br />
Nossos amigos espirituais nos orientam que estes postos de socorro, núcleos de atendimento e apoio são criados e sustentados por aqueles voltados ao bem que já de há muito dispõem de condições para trabalho em esferas mais elevadas, no entanto preferem servir na prática do amor onde a dor é mais aguda. Note-se que nos referimos às equipes existentes no plano espiritual. Como são inúmeras e evitando incorrer em erro, pois naturalmente omitiríamos, por esquecimento e por desconhecê-las, muitas, preferimos não citar aquelas que são de nosso conhecimento.<br />
<br />
<b>É recomendável vibrar ou fazer preces pelos espíritos que se encontram no Umbral?</b><br />
<br />
Jesus nos afirma através de Mateus, no capítulo 9, vers. 10 a 12 do Evangelho Segundo o Espiritismo: “Não são os que gozam de saúde que precisam de médico”. Veja-se ainda, no capítulo 27, questão 18 (prece pelos mortos e espíritos sofredores): “... a prece tem sobre eles uma ação mais direta, reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevar pelo arrependimento e pela reparação...”. Como espíritas, compreendemos ser a prece uma sublime oportunidade de praticar a caridade.<br />
<b><br /></b>
<b>Os espíritos em condição mais elevada transitam – se assim o desejarem – pelas regiões umbralinas?</b><br />
<br />
Na obra Ação e Reação, de André Luiz, encontramos no capítulo 15 a descrição de uma destas muitas incursões feitas por aqueles que ali vão na prática do serviço fraterno em nome de Jesus, o que nos faz compreender que em parte alguma é escasso o amparo do Mais Alto.<br />
<br />
<b>Aqueles que lá se encontram conseguem influenciar os encarnados? Descreva, se possível, como acontece essa influenciação.</b><br />
<br />
Manoel Philomeno de Miranda descreve, através da psicografia de Divaldo, em Nas Fronteiras da Loucura: “Em muitos desses sítios programam-se atentados sórdidos contra os homens e elaboram-se atividades que objetivam a extinção do bem, assim como a instalação do primado da força bruta no mundo. Pelo processo de sintonia, desencarnados imantam-se àqueles que lhe são afins, sempre conjugando os valores morais que os caracteriza”.<br />
<br />
<b>Os encarnados – em sonhos ou em desdobramentos – conseguem penetrar nessas regiões sofredoras?</b><br />
<br />
Buscamos no Livro dos Espíritos, capítulo 8, a questão 402, que ilustramos a seguir: “... os espíritos dedicados ao bem, ao se libertar da vestimenta carnal vão reunir-se a outros espíritos com os quais se instruem e trabalham. Todavia, a massa de homens vai seja para regiões ou mundos inferiores onde velhas afeições os evocam”.<br />
<br />
<b>O Vale dos Suicidas – citado por muitos espíritas – existe realmente?</b><br />
<br />
Acreditamos que sim, pois a sintonia atrai as vibrações similares que aproximam e vinculam as almas. Vive-se, portanto, em comunhão constante com aqueles aos quais nos afinamos psiquicamente.<br />
<br />
<b>Existem trabalhos de desobsessão no Cenáculo Espírita Fraternidade para auxiliar os espíritos que se encontram nas regiões umbralinas?</b><br />
<br />
As reuniões de ajuda e esclarecimento a irmãos sofredores fazem parte da rotina de atividades de nossa casa. As de desobsessão são realizadas atendendo às orientações de nossos mentores, quando as julgam necessárias e se estivermos aptos para tal.<br />
<br />
<b>O Umbral corresponderia ao Hades grego ou ao purgatório da Igreja Católica?</b><br />
<br />
A descrição de nossos mentores e irmãos espirituais, nas muitas obras que tratam do assunto, nos levam a crer que sim. Citaremos para referência as obras de André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, e ilustraremos com as palavras de Manoel Philomeno de Miranda através de Divaldo, em Nas Fronteiras da Loucura: “...colônias específicas por sua maldade construídas, nas quais fazem supor tratar-se de purgatórios e infernos governados por verdadeiros gênios do mal...”.<br />
<br />
<b>Fale sobre o seu último livro, que está sendo lançado pela Petit Editora.</b><br />
<br />
Filipe nos relata com detalhes a formação de um posto de socorro junto às sombras, descrevendo com riqueza de detalhes essas regiões de dor e sofrimento, quando nos é dada ainda a oportunidade de conhecer um de seus lideres, à frente de inúmeros seguidores. Todo o relato feito por nosso irmão se passa nestas regiões de dor e sofrimento.<br />
<br />
<b>Finalize, Alceu, com uma mensagem para os leitores da revista Espiritismo & Ciência.</b><br />
<br />
Se nos fosse possível conhecer a extensão do nosso hoje, certamente saberíamos melhor aproveitar as oportunidades que nos são ofertadas por Deus. O Consolador prometido por Jesus veio em tempo certo, encontrando muitos já prontos para assimilar seus princípios, enquanto outros ainda à margem da estrada, insistem em manter-se ausentes dos compromissos que lhes cabem em sua oportunidade de evolução. Outros ainda, ao se aproximarem da doutrina consoladora, o fazem moldando-a a seu critério, esquecendo-se de que esta é a única que pode encarar a razão face a face, em qualquer época da humanidade. Portanto, como espíritas, cumpre-nos o dever de execução das palavras de Jesus, que nos determina “Amar a Deus sobre todas a coisas e ao próximo como a nós mesmos”, e o Espírito de Verdade nos fornece o direcionamento que é a luz, o caminho correto para nos beneficiarmos da oportunidade de sermos espíritas cristãos. “Espíritas, amai-vos, espíritas instrui-vos”; estes princípios são imprescindíveis a qualquer ação que nos leve à conquista de nossa evolução. Tornemo-nos, portanto, a ponte entre a dor e a esperança, a sombra e a luz do esclarecimento, o pão e a fome, o ódio e o amor, encurtando as distâncias entre nós e Jesus.<br />
<br />
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-24381383221194469582012-12-23T12:32:00.000-08:002012-12-23T12:32:14.586-08:00ORAÇÃO POR UM SUICIDA<br />
<i>Oração inspirada na Prece por um Suicída ("Evangelho Segundo o Espiritismo", n°. 72)</i><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Deus Nosso Pai, Jesus nosso Mestre.</div>
<div style="text-align: center;">
Sabemos que não dispomos da própria vida, pois as provas da existência nos pertencem e o fardo que carregamos não nos é imposto, eis que tão-só aceito e desejado no intuito da evolução.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ainda assim, pedimos a sua misericórdia a nosso Amigo!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Que nossa corrente de orações e sentimentos possa abrandar as amarguras e sofrimentos que suporta, por não ter tido a coragem de esperar o fim das suas provas! Bons Espíritos, cuja missão é assistir os infelizes, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o remorso pela falta cometida, e que a vossa assistência lhe dê a força de enfrentar com mais resignação às novas provas que terá de sofrer, para repará-la.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Afastai dele os maus Espíritos, que poderiam levá-lo ao mal, prolongando seu sofrimento.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
E a ti, Amigo que nos abandonou no curso da viagem, esteja certo que está em suas mãos um futuro melhor!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Confia na bondade de Deus, que espera sempre por todos os que se arrependem e refaz a sua história.</div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-27391151927129406302012-12-23T12:30:00.001-08:002012-12-23T12:30:10.779-08:00Suicídio visto pelo Espiritismo<div style="text-align: justify;">
</div>
O suicídio é a interrupção da vida (óbvio). Mas nesta frase se encontra a chave de todo o drama que o suicida passa após a morte. Assim como o mais avançado dos robôs, ou um simples radinho de pilha, o corpo também tem sua bateria, e um tempo de vida útil baseado nesta carga. De acordo com nossos planos (traçados do "outro lado") teremos uma carga X de energia, que pode ser ampliada, se assim for necessário. Então, um atentado contra a vida não é um atentado exatamente contra Deus, mas contra todos os seus amigos, mentores e engenheiros espirituais que planejaram sua encarnação nos mínimos detalhes, e contra a própria energia Divina que foi "emprestada" para animar seu veículo físico de manifestação: seu corpo.<br />
<br />
Eqüivale aos EUA gastar bilhões pra mandar um homem a Marte, e quando ele estivesse lá resolvesse voltar porque ficou com medo ou sentiu saudades de casa. Todos os cientistas envolvidos na missão ficarão P da vida, e com razão. Afinal, quando ele se candidatou para a missão, estava assumindo todos os riscos, com todos os ônus e bônus decorrentes de um empreendimento deste tamanho. Quando esse astronauta voltar à Terra vai ter trabalho até pra conseguir emprego de gari.<br />
É mais ou menos assim no plano espiritual. Um suicida nunca volta pra Terra em condições melhores do que estava antes de cometer o autocídio.<br />
<br />
Segundo Allan Kardec, codificador do espiritismo, "Há as conseqüências que são comuns a todos os casos de <b>morte violenta</b>*; as que decorrem da interrupção brusca da vida. Observa-se a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que liga o Espírito ao corpo, porque este laço está quase sempre em todo o vigor no momento em que foi rompido (Na morte natural ele enfraquece gradualmente e, às vezes, se desata antes mesmo da extinção completa da vida). As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento do estado de perturbação, seguido da ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz o Espírito acreditar que ainda se encontra no mundo dos vivos. A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma espécie de recuperação do estado do corpo sobre o Espírito (ou seja, o espírito ainda sente, de certa forma, as ações que o corpo sofre), que assim se ressente dos efeitos da decomposição, experimentando uma sensação cheia de angústias e de horror. Este estado pode persistir tão longamente quanto tivesse de durar a vida que foi interrompida.<br />
<br />
Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interditado. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram".<br />
<br />
<b>Algumas máximas do espiritismo para o caso de suicídio: </b><br />
<br />
As penas são proporcionais à consciência que o culpado tem das faltas que comete.<br />
<br />
Não se pode chamar de suicida aquele que devidamente se expõe à morte para salvar o seu semelhante.<br />
<br />
O louco que se mata não sabe o que faz.<br />
<br />
As mulheres que, em certos países, voluntariamente se matam sobre os corpos de seus maridos, obedecem a um preconceito, e geralmente o fazem mais pela força do que pela própria vontade. Acreditam cumprir um dever, o que não é característica do suicídio. Encontram desculpa na nulidade moral que as caracteriza, em a sua maioria, e na ignorância em que se acham.<br />
<br />
Os que hajam conduzido/induzido alguém a se matar terão de responder por assassinato, perante as Leis de Deus.<br />
<br />
Aquele que se suicida vítima das paixões é um suicida moral, duplamente culpado, pois há nele falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.<br />
<br />
O suicídio mais severamente punido é aquele que é o resultado do desespero, que visa a redenção das misérias terrenas.<br />
<br />
<b>Pergunta</b> - É tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que procura escapar à vergonha de uma ação má?<br />
<b>Resposta dos espíritos</b> - O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as conseqüências.<br />
<br />
<b>Será desculpável o suicídio, quando tenha por fim impedir a que a vergonha caia sobre os filhos, ou sobre a família?</b><br />
O que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz, isso é levado em conta, pois que é uma expiação que ele se impõe a si mesmo. A intenção lhe atenua a falta; entretanto, nem por isso deixa de haver falta. Aquele que tira de si mesmo a vida, para fugir à vergonha de uma ação má, prova que dá mais apreço à estima dos homens do que a de Deus, visto que volta para a vida espiritual carregado de suas iniqüidades, tendo-se privado dos meios de repará-los aqui na Terra. O arrependimento sincero e o esforço desinteressado são o melhor caminho para a reparação. O suicídio nada repara.<br />
<br />
<b>Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?</b><br />
Outra loucura! Que faça ele o bem, e mais cedo irá lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma idéia falsa.<br />
<br />
<b>Não é, às vezes, meritório o sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?</b><br />
Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não constitui suicídio. É contrário às Leis kármicas todo sacrifício inútil, principalmente se for motivada por qualquer traço de orgulho. Somente o desinteresse completo torna meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus. Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório, porque resulta da prática da lei de caridade. Mas, antes de cumprir tal sacrifício, deveria refletir sobre se sua vida não será mais útil do que sua morte.<br />
<br />
<b>Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?</b><br />
É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. Não há culpabilidade, entretanto, se não houver intenção, ou consciência perfeita da prática do mal.<br />
<br />
<b>Conseguem seu intento aqueles que, não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras, se matam na esperança de ir juntar-se a eles?</b><br />
Muito ao contrário. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo.<br />
<br />
Fonte: Livro dos espíritos (com algumas alterações)<br />
<br />
<b>Alguns exemplos de efeitos de suicídios na nova vida, como constam no livro “As vidas” de Chico Xavier: </b><br />
<br />
- Chico, minha filha, de 5 anos, é portadora de mongolismo, mas eu acho que ela está sendo assediada por espíritos.<br />
Chico descartava a hipótese "espiritual" e encaminhava mãe e filha à fila de passes. Elas viravam as costas, e ele confidenciava a um amigo:<br />
- Os espíritos estão me dizendo que essa menina, em vida anterior recente, suicidou-se atirando-se de um lugar muito alto.<br />
<br />
Outra mãe se aproximava e reclamava do filho, também de 5 anos:<br />
- Ele é perturbado. Fala muito pouco e não memoriza mais que 5 minutos qualquer coisa que nós ensinamos.<br />
Quando os dois estavam a caminho da sala de passes, Chico confidenciava:<br />
- Na última encarnação, esse menino deu um tiro fatal na própria cabeça.<br />
<br />
Outro caso, ainda mais chocante:<br />
- Meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele.<br />
Chico pensava numa resposta, quando ouviu o vozeirão de Emmanuel:<br />
- Explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Agora que está aproximadamente com cinco anos de idade, procura um rio ou um precipício para se atirar. Avise que os médicos estão com a razão. As duas pernas dele serão amputadas, em seu próprio benefício.<br />
<br />
<b>morte violenta</b>*: Em casos onde a morte violenta é dívida kármica, e já prevista, sempre há uma equipe de amparadores para fazer o 'desligamento' do corpo e dispersão das energias densas. Os suicidas não contam, obviamente, com esse amparo, pois seria assim um incentivo à prática do suicídio, não havendo assim aprendizado com o erro.<br />
Fonte.: somostodosum<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Morte: Passaporte para a Vida. Umbral. Suicídio e Esperança - Nazareno Feitosa</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/pD96XcuUC3g" width="500"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-29303215418594260292012-12-23T12:16:00.002-08:002012-12-23T12:16:49.537-08:00Palavras de JesusMas, se é pelo Espírito de Deus (espíritos superiores) que eu expulso os demônios (espíritos inferiores), logo é chegado a vós o reino de Deus. Mateus 12.28<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaXm4bIyvIeie4AVFF_YEpQlElbzu-3PyI1UR35boG5TTghRqy9kKeDiCsSbFaxpqximWyOCkIJ47tvPeG6jIjba7_XvznViqClfQpkKXlRoa-HCzX2xyOKheQ3HvTjQ8s1jaXMf9G1WWQ/s1600/400_jesus_cristo_001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Palavras de Jesus" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaXm4bIyvIeie4AVFF_YEpQlElbzu-3PyI1UR35boG5TTghRqy9kKeDiCsSbFaxpqximWyOCkIJ47tvPeG6jIjba7_XvznViqClfQpkKXlRoa-HCzX2xyOKheQ3HvTjQ8s1jaXMf9G1WWQ/s1600/400_jesus_cristo_001.jpg" height="240" title="Palavras de Jesus" width="320" /></a></div>
<br />A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-46080123756367162732012-12-23T12:13:00.000-08:002012-12-23T12:13:32.169-08:00ASSISTA A TV MUNDO , 24HORAS AO VIVO<div style="text-align: center;">
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A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-79369390869156296352012-12-23T12:06:00.002-08:002012-12-23T12:06:48.068-08:00A história da canção de Natal<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Bfk4zSu2b_I" width="420"></iframe>
</div>
<br />
Era a véspera de Natal do ano de 1818. Em Hallein, nos Alpes austríacos, o padre Joseph Mohr lia a Bíblia.<br />
<br />
Quando se detinha nos versículos que se referiam às palavras do visitante celeste aos pastores de Belém: Eis que vos trago uma boa nova, que será de grande alegria para todo o povo: hoje nasceu o Messias, o Esperado..., bateram à porta.<br />
<br />
Uma camponesa pedia que fosse abençoar o filho de uns pobres carvoeiros, que acabara de nascer. O padre colocou as botas de neve, vestiu seu abrigo. Atravessou o bosque, subiu a montanha.<br />
<br />
Em pobre cabana de dois cômodos, cheia de fumaça do fogão, encontrou uma mulher com seu filho nos braços. A criança dormia.<br />
<br />
O padre Mohr deu sua bênção ao pequeno e à mãe. Uma estranha emoção começou a tomar conta dele. A cabana não era o estábulo de Belém, mas lhe fazia lembrar o nascimento de Jesus.<br />
<br />
Ao descer a montanha, de retorno à paróquia, as palavras do Evangelho pareciam ecoar em sua alma.<br />
<br />
Aproximando-se da aldeia, pôde observar os archotes que brilhavam na noite, disputando seu brilho com o das estrelas.<br />
<br />
Era o povo que seguia para a igreja, a fim de celebrar, ali, em oração, o aniversário do Divino Menino. A milenária promessa de paz vibrava no silêncio do bosque e no brilho das estrelas.<br />
<br />
Padre Mohr não conseguiu dormir naquela noite. Febricitante, ergueu-se do leito, tomou da pena e escreveu um poema, externando o que lhe ía na alma.<br />
<br />
Pela manhã procurou o maestro Franz Gruber, seu amigo. Mostrou-lhe os versos.<br />
<br />
O maestro leu o poema e disse, entusiasmado: Padre, esta é a canção de Natal de que necessitamos!<br />
<br />
Compôs a música para duas vozes e guitarra, porque o órgão da igreja, o único na localidade, estava estragado.<br />
<br />
No dia de Natal de 1818, as crianças se reuniram, debaixo da janela da casa paroquial, para ouvir o padre Mohr e o maestro Gruber cantar.<br />
<br />
Era diferente de tudo quanto haviam escutado. Noite de paz, noite de amor...<br />
<br />
Dias depois, chegou ao povoado o consertador de órgão. Consertado o instrumento da igreja, o maestro Gruber tocou a nova melodia, acompanhado pela voz do padre.<br />
<br />
O técnico em consertos de órgão era também um excelente musicista e bem depressa aprendeu letra e música da nova canção.<br />
<br />
Consertando órgãos por todos os povoados do Tirol, como gostasse de cantar, foi divulgando a nova Canção de Natal. Não sabia quem a tinha composto pois nem o padre Mohr, nem o maestro Gruber lhe tinham dito que eram os autores.<br />
<br />
Entre muitos que aprenderam a Canção, quatro crianças, os irmãos Strasser passaram a cantá-la.<br />
<br />
O diretor de música do Reino da Saxônia, em ouvindo-lhes as vozes claras e afinadas, se interessou por eles e os levou a se apresentarem, num concerto.<br />
<br />
A fama dos pequenos cantores se espalhou por toda a Europa e a Canção apaixonava os corações.<br />
<br />
Mas ninguém sabia dizer quem era o autor.<br />
<br />
Foi um maestro de nome Ambrose quem conseguiu chegar até Franz Gruber.<br />
<br />
Haviam se passado mais de trinta anos. E a história do surgimento da Canção de Natal foi escrita em 30 de dezembro de 1854.<br />
<br />
Não são conhecidas outras músicas de Franz Gruber. A Noite de paz parece ter sido sua única produção.<br />
<br />
Não será possível crer que as vozes do céu, que se fizeram ouvir na abençoada noite do nascimento de Jesus, tivessem inspirado os versos e a primorosa melodia para que nós, os homens, pudéssemos cantar com os mensageiros celestes, dizendo da nossa alegria com a comemoração, a cada ano, do aniversário do nosso Mestre e Senhor?<br />
<br />
<br />
<br />
Redação do Momento Espírita, com dados colhidos no livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O clarim.<br />
<br />
Disponível no CD Momento Espírita Especial de Natal, v. 15, ed. Fep.<br />
<br />
Em 24.12.2009.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWOtyUFuHQpKdK9v5FTy2_gC7IFjWbkDf_SWDxfRGuuzZNxL1kHkejdMgQVTZUJ22DFwI2vJpmLJGXsP9Tztat_oCwMfn8_TYLI74TmwmV3wnUBnsSO2Lhy8TfVh3wPlN40NgiLYNzGorm/s1600/noite-feliz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A história da canção de Natal" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWOtyUFuHQpKdK9v5FTy2_gC7IFjWbkDf_SWDxfRGuuzZNxL1kHkejdMgQVTZUJ22DFwI2vJpmLJGXsP9Tztat_oCwMfn8_TYLI74TmwmV3wnUBnsSO2Lhy8TfVh3wPlN40NgiLYNzGorm/s1600/noite-feliz.jpg" title="A história da canção de Natal" /></a></div>
<br />A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-60002515814023280002012-12-23T10:31:00.001-08:002012-12-23T10:46:48.031-08:00Psicografia Católica<br />
<div style="text-align: center;">
MANUSCRITO DO PURGATÓRIO </div>
<div style="text-align: center;">
REVELAÇÕES A IRMÃ MARIA DA CRUZ</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
O livro narra as aparições feitas a uma religiosa da Ordem de Santo Agostinho, Irmã Maria a Cruz, durante os anos de 1873 a 1890. Esta religiosa deixou um manuscrito em que, por ordem de seu Diretor Espiritual, foi anotado tudo o que a alma lhe ia dizendo.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpKDGO0L-bMY1FAK5uG12erwTTOEssaIlFLgFkwESgJMSobxB-pp2IBHbAaiVoCoFQOfOBjpDN5iHoV2Gxm5naxKD3_7Vo2t37g2ca7IEvQyVHG833BtC-yzW59_TqQijYW2sc5hdiaHrF/s1600/Revela%C3%A7%C3%B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpKDGO0L-bMY1FAK5uG12erwTTOEssaIlFLgFkwESgJMSobxB-pp2IBHbAaiVoCoFQOfOBjpDN5iHoV2Gxm5naxKD3_7Vo2t37g2ca7IEvQyVHG833BtC-yzW59_TqQijYW2sc5hdiaHrF/s1600/Revela%C3%A7%C3%B5es.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Pinga Fogo</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
Na noite de 28 de julho de 1971 no Canal 4, no programa "Pinga Fogo" da TV Tupi, São Paulo, Chico Xavier foi entrevistado por diversas pessoas. Selecionamos para esta página uma observação do entrevistador Herculano Pires:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Herculano Pires</b> — Almir, eu queria que você me concedesse apenas o direito de fazer uma observação a respeito do que o Chico acabou de falar. Eu queria lembrar a existência, no mundo católico, também de psicografia, do fenômeno psicográfico. A Edições Paulinas, aqui de São Paulo, há uns 5 anos, mais ou menos, publicaram um livro muito curioso e que se chama “O Manuscrito do Purgatório“. É um livro recebido na Espanha, num convento de lá, por uma freira. Ela recebeu o livro através do espírito de outra freira que havia morrido no próprio convento. Um trabalho, evidentemente, de psicografia católica. Esse livro foi traduzido para o português pelo padre Júlio Maria, tão conhecido, principalmente pela sua atuação na revista "Ave Maria". E saiu publicado aqui em São Paulo com todas as autorizações eclesiásticas, tendo vindo, também da Espanha, com essas autorizações. Mas acrescento o seguinte: as próprias Edições Paulinas anunciaram que outros livros da mesma natureza seriam publicados por ela. Entretanto, não foram. Mas existe, portanto, bastaria este livro, "O Manuscrito do Purgatório", que foi publicado para provar que existe uma psicografia católica.</div>
<div>
</div>
<div>
<b>Chico Xavier</b> — Emmanuel pede para mencionar diante do nosso caro escritor e entrevistador que levantou o problema com tanta distinção e com tanto carinho que nós não podemos esquecer um problema muito importante em nossa vida cristã. É que o livro é mesmo um instrumento de cultura extraordinário, um instrumento que está entre esse mundo e o outro. É tão importante, que o primeiro livro que veio para a humanidade é um livro do mundo espiritual, um livro de pedra, que foi os “Dez Mandamentos”, de Moisés.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/06fv9Zx7KYM?rel=0" width="420"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-74149930166269941052012-12-23T10:29:00.000-08:002012-12-23T10:31:58.121-08:00Entre as Árvores<div style="text-align: justify;">
Representação do capítulo 41 do livro OS MENSAGEIROS escrito por André Luiz/Chico Xavier<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/olMiSo-tLAc?rel=0" width="420"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-59916730934676701862012-12-23T10:20:00.000-08:002012-12-23T10:20:01.485-08:00Mudou a Minha Vida Também 04<br />
<div style="text-align: justify;">
Como superar a perda de um filho em um incêndio? Saiba como O Livro dos Espíritos salvou a vida de Oliva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/5hB5rXm33Rc?rel=0" width="500"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-24496583341995002472012-12-23T10:17:00.002-08:002012-12-23T10:17:45.657-08:00Mudou a Minha Vida Também 02Desde o "O Filme dos Espíritos" foi divulgado, recebemos diariamente inúmeros depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas mudadas graças a um livro espírita. Uma destas pessoas é o Jorge. Conheça sua história, diretamente da Inglaterra.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/qP9kGrZbI_I?rel=0" width="500"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-64604127306719325672012-12-23T10:14:00.000-08:002012-12-23T10:18:16.652-08:00 Mudou a Minha Vida Também 01<div style="text-align: justify;">
O Filme dos Espíritos é uma obra de ficção, onde o protagonista Bruno Alves encontra O Livro dos Espíritos e inicia uma grande transformação pessoal. E na vida real? Conheça a história da.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Yj5mujLgxGs?rel=0" width="420"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-13112065575143441702012-12-23T10:11:00.003-08:002012-12-23T10:18:31.162-08:00 Mudou a Minha Vida Também 03<div style="text-align: justify;">
História real de um pai e de uma mãe, que tiveram um filho anencéfalo e que encontraram respostas.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/94-N9OG1SkU?rel=0" width="500"></iframe>A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-32507576081392045852012-12-23T10:05:00.002-08:002012-12-23T10:07:50.395-08:00O Planeamento Familiar e o Aborto<div style="text-align: center;">
<span style="color: #555555; font-family: 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.600000381469727px; text-align: justify;">Chico Xavier falando sobre o aborto</span><br />
<span style="color: #555555; font-family: 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.600000381469727px; text-align: justify;"><br /></span></div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/cw31Sj7sCwM?rel=0" width="420"></iframe></div>
A Família Elo de Pazhttp://www.blogger.com/profile/10890451250389140405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8940051494484973316.post-10230443446259126482012-12-23T10:02:00.000-08:002012-12-23T10:02:38.341-08:00ANENCÉFALO SEGUNDO O ESPIRITÍSMO<div style="text-align: justify;">
Trecho do Programa Portal de Luz com Dr. Marlene Nobre onde ela explica o anencéfalo na visão do Espiritismo.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/1RBQxakeW2o?rel=0" width="420"></iframe></div>
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<b>UMA CRIANÇA ANENCEFALA</b></div>
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