terça-feira, 8 de maio de 2012

Unidade: Família: conceito e organização - Sub-unidade: Evolução histórica da família


 
Base evangélica
Mas os fariseus, tendo sabido que ele fechara a boca dos saduceus se reuniram e um deles que era doutor da lei, foi propor-lhe esta questão para o tentar.
Mestre, qual o grande mandamento da lei?
Jesus lhe respondeu: Amaras o senhor teu deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito esse é o maior e o  primeiro mandamento.
e aqui o segundo, que é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Toda a lei e os profetas se acham nesses dois mandamentos
Mateus. 22:34 a 40. este
Base doutrinária
O mandamento maior
Caridade e humildade, tal o único caminho da salvação.
Egoísmo e orgulho, tal o da perdição.
Este principio se acha formulado em termos precisos nas seguintes palavras :  “Amarás a Deus de toda a tua alma e o teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos”.
E, para que não haja equivoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento, que é semelhante ao primeiro”, isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus.
Logo, tudo o que se faça contra o próximo é o mesmo que fazê-lo contra a Deus.
Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se encontram resumidos nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.
 O Evangelho Segundo O Espiritismo- Cap. 15:5.
107. CARACTERES GERAIS –
 Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado; uns têm a ciência,

93. DOS ESPÍRITOS
Outros a sabedoria e a bondade. Os mais reúnem o saber às qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme a categoria que ocupem os traços da existência corporal, assim na forma da linguagem, como nos hábitos, entre os quais se descobrem mesmo algumas de suas manias. De outro modo, seriam Espíritos perfeitos.
Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une lhes é fonte de inefável ventura, que não tem a perturbá-la nem a inveja, nem os remorsos, nem nenhuma das más paixões que constituem o tormento dos Espíritos imperfeitos. Todos, entretanto, ainda têm que passar por provas, até que atinjam a perfeição.
Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal, protegem na vida os que se lhes mostram dignos de proteção e neutralizam a influência dos
Espíritos imperfeitos sobre aqueles a quem não é grato sofrê-la.
Quando encarnados, são bondosos e benevolentes com os seus semelhantes. Não os movem o orgulho, nem o egoísmo, ou a ambição. Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Em épocas de superstições e de ignorância, eles hão sido elevados à categoria de divindades benfazejas.
Podem ser divididos em quatro grupos principais:

108. Quinta classe. ESPÍRITOS BENÉVOLOS.
 - A bondade é neles a qualidade dominante. Apraz-lhes prestar serviço aos homens e protegê-los. Limitados, porém, são os bseus conhecimentos. Hão progredido mais no sentido moral do que no sentido intelectual.

PARTE 2ª - CAPÍTULO I
109. Quarta classe. ESPÍRITOS SÁBIOS.
 - Distinguem-se pela amplitude de seus conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais, do que com as de natureza científica, para as quais têm maior aptidão. Entretanto, só encaram a ciência do ponto de vista da sua utilidade e jamais dominados por quaisquer paixões próprias dos Espíritos imperfeitos.

110. Terceira classe. ESPÍRITOS DE SABEDORIA
. - As qualidades morais da ordem mais elevada são o que os caracteriza.
Sem possuírem ilimitados conhecimentos, são dotados de uma capacidade inte imperfeitos.
110. Terceira classe. ESPÍRITOS DE SABEDORIA. –
 As qualidades morais da ordem mais elevada são o que os caracteriza. Sem possuírem ilimitados conhecimentos, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes faculta juízo reto sobre os homens e as coisas.

111. Segunda classe. ESPÍRITOS SUPERIORES.
- Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Da linguagem que empregam se exala sempre a benevolência; é uma linguagem invariavelmente digna, elevada e, muitas vezes, sublime. Sua superioridade os torna mais aptos do que os outros a nos darem noções exatas sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que é permitido ao homem saber. Comunicam-se complacentemente com os que procuram de boa-fé a verdade e cuja alma já está bastante desprendida das ligações terrenas para compreendê-la. Afastam-se, porém, daqueles a quem só a curiosidade impele, ou que, por influência da matéria, fogem à prática do bem.
Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e
então nos oferecem o tipo da perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.

Primeira ordem. - Espíritos puros
112. CARACTERES GERAIS. –
 Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens.

113. Primeira classe. Classe única.
Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e
95 DOS ESPÍRITOS
Se  despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.
Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Essa felicidade, porém, não é a ociosidade monótona,
a transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, auxiliam-nos na obra de seu aperfeiçoamento e lhes designam as suas missões. Assistir os homens nas suas aflições, concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os conservem distanciados da suprema felicidade, constitui para eles ocupação gratíssima. São designados às vezes pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Podem os homens pôr-se em comunicação com eles, mas extremamente presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.

Igualdade dos direitos do homem e da mulher
817. São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?
“Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?”
818. Donde provém a inferioridade moral da mulher em certos países?
“Do predomínio injusto e cruel que sobre ela assumiu o homem.
É resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre homens moralmente pouco adiantados, a força faz o direito.”
819. Com que fim mais fraca fisicamente do que o homem é a mulher?
“Para lhe determinar funções especiais”.
Ao homem, por ser o mais forte, os trabalhos rudes; à mulher, os trabalhos leves; a ambos o dever de se ajudarem mutuamente.
A suportar as provas de uma vida cheia de amargor.”
820. A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem?
“Deus a uns deu a força, para protegerem o fraco e não para o escravizarem.”
Deus apropriou a organização de cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar.
Tendo dado à mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade,
381
DA LEI DE IGUALDADE
Em relação com a delicadeza das funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados.
821. As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão
grande quanto as deferidas ao homem?
“Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções da vida.”
822. Sendo iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser iguais também
perante as leis humanas?
“O primeiro princípio de justiça é este: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fizessem.”
a) - Assim sendo, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a
igualdade dos direitos do homem e da mulher?
“Dos direitos, sim; das funções, não. Preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete. Ocupe-se do exterior o homem e do interior a mulher, cada um de acordo com a sua aptidão.
A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar “dos mesmos direitos.”
Parte de O Livro Dos Espíritos

 
"fora da caridade não há salvação"